Instalada no Município há três anos, a empresa está em expansão
A Empresa Certapack Embalagens Plásticas, localizada no Distrito Industrial do Município de Camargo, entrou com um pedido de incentivo para poder aumentar sua produtividade em um espaço amplo e que comporte a sua produção, maquinário e funcionários.
Os sócios Ronaldo Bernardi, Marcos Vinicius Cericatto e Lucia Fioravanço Pinto Favero, explicam a necessidade da aprovação deste incentivo. “Desde que nos instalamos neste pavilhão sabíamos que era uma situação provisória, devido a estrutura não comportar o nosso maquinário e estoque. Nós não estamos alocados de forma adequada, e como trabalhamos com embalagens para diversos setores, inclusive para alimentos, precisamos seguir determinadas regras e procedimentos. Hoje, o espaço está limitado para a nossa produção e, por isso estamos buscando o apoio do Poder Executivo e Legislativo, com a concessão de um novo pavilhão para nossa empresa”, explica Lúcia.
Os empreendedores relatam a dificuldade em armazenamento de estoque e produção. “Nós investimos, como empresa, no pavilhão do Município, pois quando nos instalamos, nem energia elétrica disponível existia. Trabalhamos durante seis meses com gerador a óleo diesel. Hoje temos necessidade imediata de nos alocar melhor, para aumentar a nossa produção, dar agilidade e qualidade de trabalho aos nossos colaboradores”, lembra Lúcia.
Empreendedores explicam maus entendidos sobre os incentivos
Com a mudança na Lei Orgânica do Município, a empresa terá apenas a cedência do espaço, pelo período de dez anos, podendo ter prorrogação da cedência, desde que atenda os critérios de arrecadação de ICMS e geração de empregos diretos. “Nós não estamos pedindo nada absurdo, apenas um espaço adequado, que comporte as nossas necessidades atuais, que tenha infraestrutura. O que estamos oferecendo, em contrapartida, é a geração de emprego e renda para famílias camarguenses”, continua a sócia proprietária.
“O que precisamos é de um espaço adequado para trabalhar, nós não podemos armazenar corretamente o nosso material, assim como fazer um estoque. Para processos básicos como sequência de produção ou carregamento, utilizamos espaços externos ao pavilhão. Sem contar que quando chove, por diversas vezes, entra água e lama no local, nos trazendo prejuízos de matéria prima e produtos acabados”, conta Lúcia.
O projeto que tramita no Legislativo camarguense é para que o Município faça um empréstimo junto à Caixa Econômica, no valor de R$2,8 milhões para a construção de um novo pavilhão, que seria cedido à empresa pelo período de dez anos ou enquanto o acordo entre as partes for mantido. E para a reforma e adequação do pavilhão utilizado atualmente, que será cedido para a empresa Planeta Cadernos, que também trabalha com espaço limitado. Assim, beneficiando ambas empresas.
“Nós temos plena consciência de que construção de um novo pavilhão é necessária, pois hoje o Município não possui nenhuma estrutura que comporte a nossa produção. O que estamos oferecendo são empregos e permanecer no Município produzindo, agregando. Estamos sendo honestos em dizer que não há mais condições de trabalho no nosso atual local e que outros municípios estão oferecendo um espaço adequado para nos instalarmos. Porque é nítido o nosso crescimento, mas nós somos de Camargo, assim como nossas famílias, e prezamos por nossos colaboradores, pois alguns não poderão nos acompanhar se sairmos do Município”, menciona.
A proprietária ainda relata que quer trabalhar, construir e desenvolver ainda mais quem está a sua volta. “Isso inclui toda a comunidade, que é atingida indireta e diretamente por nossos empregos gerados, pelos nossos impostos pagos. Não estamos pedindo, estamos oferecendo uma proposta de negócio muito bem elaborada e pensada por todos nós. Pedimos sempre que se houver alguma dúvida do Poder Legislativo ou Executivo, sobre as nossas ações ou nossa empresa, que nos procurem, estamos abertos e à disposição para o diálogo”, finaliza.