Pelo menos 11 candidatos aparecem na lista
Segue a dança dos pré-candidatos ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Os partidos podem mudar as indicações de candidatos até o dia 05 de agosto, quando encerra o prazo para as convenções partidárias. Até a data final muitos nomes surgirão ou desaparecerão do cenário.
Confira até o momento quem são os possíveis pré-candidatos ao Piratini
O PSDB, do atual governador Ranolfo Vieira Júnior, tem como pré-candidato, o próprio governador, que chegou a assumir a Pasta de secretário de Segurança Pública na gestão Leite, quando também foi vice-governador. Ranolfo que é formado em direito e é delegado de Polícia Civil desde 1998.
O Partido dos Trabalhadores (PT) que esteve à frente do Executivo gaúcho pela última vez com Tarso Genro, entre primeiro de janeiro 2011 e 31 de dezembro de 2014, tem até o momento o nome do deputado estadual Edegar Pretto como pré-candidato. Pretto tem forte participação nos movimentos sociais e é filho de Adão Pretto, ex-deputado petista e fundador do MST.
Já o Partido Liberal (PL), que tem como principal vitrine nacional o nome do presidente da república Jair Bolsonaro, tem no Estado o nome do médico veterinário Onyx Lorenzoni como pré-candidato. Lorenzoni foi ministro do Trabalho e Previdência do governo Bolsonaro.
Tentando chegar ao Piratini pela primeira vez, o Partido Progressista (PP) aposta no nome do senador Luis Carlos Heinze como pré-candidato. Heinze foi prefeito de São Borja, deputado federal por três mandatos e atualmente ocupa uma vaga no Senado Federal. O político se apresenta como defensor da família. Sua pré-candidatura ao Governo do RS tem o apoio de outro grande partido, o PTB.
Quem também está tentando chegar ao posto máximo da política gaúcha é o PSOL, através do seu pré-candidato Pedro Ruas. O político já passou por partidos como MDB, PTB e PDT, e foi em 2020 o segundo vereador mais votado de Porto Alegre.
O socialista Beto Albuquerque, do PSB, que atualmente ocupa o cargo de presidente do diretório do partido no Estado, é natural de Passo Fundo é o pré-candidato natural do partido. Albuquerque foi deputado federal pelo PSB por quatro mandatos consecutivos. Foi, também, candidato à vice-presidente na chapa de Marina Silva em 2014, compondo a chapa após morte de Eduardo Campos. Em 2018, Beto concorreu ao Senado Federal, mas não se elegeu.
O MDB lançou no final do mês de março o nome do deputado federal Gabriel Souza como pré-candidato do partido ao Governo do Estado. O partido que esteve recentemente no poder com José Ivo Sartori e perdeu a reeleição para Eduardo Leite em 2018, chegou a cogitar outros nomes, que foram descartados. Sartori é cogitado para concorrer ao Senado pelo partido.
Outro grande partido que já esteve na liderança do Executivo gaúcho é o PDT, que aposta na pré-candidatura de Romildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio e ex-prefeito de Osório. Bolzan é a aposta do partido para tentar voltar a governar o Estado. No entanto, Bolzan não sinalizou se vai concorrer e diz que sua prioridade é fazer o Grêmio voltar à primeira divisão. Nos próximos dias uma reunião acontecerá e a definição poderá acontecer. O nome do deputado federal Vieira da Cunha aparece como plano B do partido.
Nomes como do deputado federal Marcel Van Hattem, do Novo; do líder comunitário Marco Della Nina, do Patriota; e do empresário calçadista e ex-deputado federal Roberto Argenta, do PSC, surgem para completar a lista de pré-candidatos ao governo gaúcho.