Secretário Fabiano Macedo Pancotte lamenta situação e espera solucionar o problema através de financiamento para a construção de redes de água
Por Oneide M. Duarte
Em cada fim de primavera e começo de verão surge um problema que a cada ano vem se tornando mais corriqueiro na região. A estiagem, que além de causar prejuízo, principalmente na agricultura e na criação de animais, afeta também o abastecimento de água potável para o consumo humano.
O secretário municipal de Agricultura, Ecologia e Meio Ambiente, Fabiano Macedo Pancotte, lembra que a situação tem se agravado nos últimos anos em função das estiagens estarem cada vez começando mais cedo e sendo mais fortes. Ele também lamenta o fato da perfuração de poços e construção de redes de água para o consumo humano não ter saído do papel até o presente momento.
“É um problema que há anos está acontecendo em nossa cidade. Nos últimos tempos a estiagem começou a apertar e nós precisamos resolver, precisamos dar um jeito. A Administração disse que fazer a ligação das redes de água, acredito que o prefeito não tenha feito ainda pela questão do valor. Claro que a água vale muito mais para a vida do que o valor financeiro em si, mas precisa da aprovação dos vereadores. Nós estávamos no aguardo da Funasa, mas agora com troca de governo não tem recurso, e se esperar pela Funasa somente vão enrolar anos e anos, então a gente precisa sim terminar com essa demanda fazendo um financiamento e suprindo essa necessidade”, afirma Pancotte.
O secretário destaca ainda a parceria com os Bombeiros Voluntários, como solução paliativa no enfrentamento à estiagem. “Felizmente temos essa parceria com os bombeiros locais que entregam duas cargas de água potável por mês para quem solicita. Estamos com essa medida até solucionar em definitivo”, afirma ao complementar: “acredito que no próximo ano o prefeito vá encaminhar o financiamento para que possamos dar essa assistência aos nossos munícipes”, finaliza.
Bombeiros entregam água
Recentemente duas cargas de cinco mil litros de água potável já foram entregues no interior do município. Conforme o comandante da corporação dos Bombeiros Voluntários de Arvorezinha, Jorge Machado, uma carga foi entregue no mês de novembro, em Pinhal Queimado, e uma nesse último mês de dezembro, na Linha Quarta, quando os moradores acionaram a corporação e solicitaram a carga, que ocorreu por intermédio da prefeitura.
Machado lembra que em novembro ouve também a entrega de uma carga particular, sendo que nesse caso é cobrado o custo operacional do caminhão de R$ 90 para uma distância de até 10 km de deslocamento, ida e volta, e acima disso R$ 9,00 o km, ida e volta.