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Familiares de vítimas de acidente na ERS – 332 falam sobre o ocorrido

Maior tragédia ocorreu no dia de Natal, onde duas pessoas morreram na hora e outras duas no hospital

Por Oneide M. Duarte

O domingo do dia 25 de dezembro foi marcado por uma grande tragédia na altura do quilômetro 86 da ERS-332, já no município de Soledade. Por volta das 16h15min, uma colisão envolvendo um Ford Mustang, que seguia sentido Soledade/Arvorezinha, e um Citroen C3, que seguia no sentido oposto, resultou em quatro óbitos.

Pauline Isopo Marodin, tripulante do Ford Mustang, e Adriano Batista de Lima, vulgo “Molinha”, motorista do Citroen C3, faleceram no local do acidente. O terceiro óbito registrado foi de Helena Lima, de três meses, filha de Molinha, que faleceu algumas horas depois no Hospital Frei Clemente, em Soledade. Já o condutor do Mustang e esposo de Pauline, Jonatan Zillmer, faleceu na UTI do Hospital São Vicente de Paulo, após ter morte cerebral confirmada na tarde da terça-feira, 27 de dezembro.

Com o impacto, Mustang saiu da pista e desceu o barranco

Sobrevivente

Tainara Lima, mãe de Helena e esposa de Molinha também foi socorrida e encaminhada para o Hospital de Soledade pelo Samu. Seu quadro de saúde é considerado estável.

 

O acidente

De acordo com o Instituto Geral de Perícias (IGP), os veículos trafegavam em sentidos opostos e, por motivo desconhecido, o Mustang acabou cortando a frente do C3, visto que o impacto da colisão foi na pista deste veículo.

Uma das principais hipóteses até o momento é de que o Mustang tenha aquaplanado, visto que não foram localizadas marcas de frenagem no local. Em contato com a delegada regional de polícia, Fabiane Bitencourt, informou que o laudo técnico da perícia sai em 30, dias.

 

As vítimas

 Adriano Batista de Lima e Helena Lima

“Ele era meu porto seguro”, relata filha de Molinha

Adriano Batista de Lima, o Molinha, como era conhecido pelos amigos, tinha 51 anos e atuava no ramo de autopeças, tendo loja em Arroio do Meio e Passo Fundo, onde morava e recentemente havia inaugurado uma loja. Molinha era casado com Tainara de Lima, única sobrevivente do acidente, com quem teve a filha Helena Lima, a terceira vítima do acidente.

Helena era filha única do casal foi sepultada, junto com o pai, no Cemitério Evangélico da Associação Cristã de Arvorezinha. Molinha deixou três filhas frutos de relacionamentos anteriores.

Uma das filhas de Molinha, Giulia Lima, de 21 anos, fruto do seu primeiro casamento, expressa a dor que sente com a perda do pai e da irmã. “Nem sei explicar o que estou sentindo, é muito triste saber que nunca mais verei meu pai e minha irmãzinha Helena, que ele não estará ali para me ouvir quando eu precisar, que não tenho mais ele para me dar ‘bom dia negrinha’ todos os dias. Ele era meu porto seguro, meu tudo. Mais triste ainda é que lhe foi tirada a vida em um acidente trágico por causa de uma pessoa inconsequente que ultrapassava a mais de 240 km/h, por isso subi por conta própria a hashtag no Instagram e no Facebook #justicapormolinha e #justicaporhelena, essas tiveram mais de oito mil interações, superando minhas expectativas”, comenta.

De acordo com Giulia, seu pai era uma pessoa trabalhadora, sempre pronto a ajudar a todos, tinha orgulho de ser uma pessoa humilde e ter chegado onde chegou. “O que me conforta é saber que ele era feliz e tinha muito orgulho de mim, orgulho de dizer a todos seus amigos que sua filha iria ser a primeira médica da família. Pai, onde você estiver eu continuarei sendo teu bebê e prometo que vou me formar e oferecer meu diploma a ti. Te amo para sempre, e como diz a nossa tatuagem ‘estarei contigo’”, expressa a jovem estudante de medicina que mora em Novo Hamburgo.

 

Empresário do ramo de autopeças Adriano Batista de Lima, falecido no local do acidente, ao lado filha Giulia de Lima

Pauline Isopo Marodin, uma jovem advogada

 

“Eu ainda estou pensando, refletindo sobre o que aconteceu”, escreve amiga

 

A advogada Pauline Isopo Marodin, de 34 anos, era carona do veículo Mustang, conduzido pelo seu marido, o empresário Jonatan Zillmer, e com a força do impacto ela faleceu na hora.  Por ser conhecida em sua área de atuação, deixou muitos amigos e familiares em choque.

Já a ex-cunhada e irmã do marido de Pauline, a empresária Gissele Zillmer, fala um pouco do carisma da cunhada: “A Pauline era um doce de pessoa, era uma alegria. Eu conheci a Pauline antes do que o Jô (Jonatan Zillmer), meu irmão, então quando ela ficou solteira do antigo relacionamento, eu comecei a brincar com o meu irmão para que ele mandasse mensagem para ela, para que ele procurasse ela, que procurassem se conhecer, pois eu já sabia que ela achava ele bonito, e de tanto eu insistir ele mandou mensagem para ela há seis anos, e desde então estavam juntos. Nós éramos muito felizes com ela na nossa família. Ela também nos aproximou da família dela, da irmã, do cunhado, inclusive o Michel era o melhor amigo do Jô.  Eles tinham um sobrinho que tanto o Jô quanto a Pauline amavam, e esse sobrinho, o Guilherme, acabou unindo toda a família, e nós também, pois a chegada do Guilherme fez com que nos aproximássemos mais da família da Pauline, mas não consigo pensar em outra palavra a não ser doçura para descrever a Pauline”, diz a cunhada, que acrescenta ter um ótimo relacionamento com a família da advogada.  “Nós temos ainda muito contato com a família da Pauline, onde inclusive ela era sócia de um ótimo escritório de advocacia em Soledade e lá também ela fará muita falta, pois o pessoal lá também está muito sentido”, relata.

O corpo de Pauline foi velado em Soledade, sua cidade natal, sendo encaminhada logo em seguida para ser cremada no Memorial Vera Cruz em Passo Fundo.

Jonatan Zillmer, apaixonado por carro esportivo e ciclismo

“O melhor em tudo”, diz irmã de Jonatan Zillmer

Jonatan Zillmer, de 41 anos, filho de Odeti e Ataídes Zillmer, foi conduzido com vida ao Hospital Frei Clemente, sendo encaminhado logo após a UTI do Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo, onde em função dos ferimentos, teve morte cerebral confirmada pela equipe médica no dia 27 de dezembro. Seus órgãos foram retirados e doados.  Seu corpo foi velado na capela mortuária de Arvorezinha, onde recebeu as últimas homenagens de amigos e familiares.

A irmã Gissele Zillmer conta um pouco da parceria com o irmão. “Para mim o meu irmão era incrível em tudo o que ele fazia, sempre queria ser o melhor, fazer o melhor e queria sempre o melhor para ele e para todos os que estavam ao seu redor, onde muitas vezes a gente até julgou ele por ser assim, mas ele sempre buscou ser o melhor, inclusive sendo o melhor   aluno na turma dele na arquitetura, assim como foi o melhor aluno na pós-graduação de engenharia de estruturas metálicas. Ele sempre buscava o melhor para todos”, relata a irmã.

Já o pai, parceiro e amigo de todas as horas, lembra que o filho sempre se cobrava por resultados melhores em tudo. “Ele se cobrava muito em todos os resultados, de todas as ações, tanto pessoais como profissionais, e ele fazia o máximo que ele podia para que isso acontecesse. Ele se cobrava para que isso fosse o melhor e quando não estava no nível que ele imaginava, ele até sofria com isso”, diz o pai.

De acordo com a Gissele, a família vivia um momento muito positivo em todos os sentidos. “Acho que nós estávamos no melhor momento em tudo,  de família, de empresa, melhor momento dele com a Pauline, inclusive com muitos planos até para filhos no próximo ano, e isso de certa forma nos gera um pouco de conforto, pois nós tínhamos feito muitos programas mais emblemáticos de setembro para cá, pois viajamos muito com a família, inclusive fomos a Nova Iorque, tivemos também as comemorações do aniversário do pai, final de ano da empresa, que foi muito especial, até porque o trabalho para ele era muito importante. Por isso vamos manter os sonhos dele e fazer os investimentos que estavam previstos, continuar com o legado da empresa e  tocar em frente, pois ele de certa forma deixou bem estruturado e isso facilitará a sequência do trabalho”, diz a irmã, que segue: “eu vinha já há bastante tempo afirmando que a gente se completava aqui dentro, pois a gente trabalhava junto e tinha muito reconhecimento um com o outro agora nos últimos tempos, mesmo as pessoas não nos vendo tanto juntos, mas nós tínhamos uma proximidade muito grande como irmãos, como amigos, e esse último ano foi muito incrível para nós” diz Gi, como é conhecida a irmã.

“Nós sabemos que não temos o mesmo empenho, a mesma dinamicidade para fazermos os novos projetos, mas  vamos fazer o que e possível, pois tenho certeza que ele vai nos inspirar e a gente sabe de muitos sonhos e projetos conversados, pois eu conversava com ele quase todos os dias de meio-dia, ele almoçando lá em casa ou não, nós conversávamos sobre a empresa, mas também sobre a vida particular, sobre os projetos pessoais de cada um, pois ele se preocupava que todos os projetos pessoais pudessem ir adiante da mesma forma com todos da família”, relata o pai de Jonatan.

Jonatan com a esposa, a irmã e os pais em Nova Iorque

Formação

“Jonatan começou aqui no município. Depois foi estudar em Santa Cruz do Sul, onde fez o ensino médio. Em seguida passou em arquitetura na Unisinos e na Unisc e optou por cursar na Unisinos. Nessa época nós fomos morar juntos em São Leopoldo, onde ele terminou a faculdade. Logo em seguida ele foi morar em Porto Alegre, onde morou por um tempo. Alguns anos depois ele foi convidado a assumir um escritório de arquitetura na Univates e por último, a convite do pai, ele veio trabalhar na Agroserrana em março de 2008, onde trabalhou até o fim”, relata a irmã.  Jonatan era formado em arquitetura, porém fez um curso de pós graduação de cálculo estrutural, que é específico para engenheiro, e ele “só ganhou o certificado da pós como o melhor aluno da turma”, se orgulha a irmã.

 

Compra do carro

A irmã relata que dias antes da compra do novo carro, um Ford Mustang 2022, ele havia trocado ideia com todos, pedindo opinião. “Agora com a compra do carro, ele consultou todos da família. Perguntou para Pauline, perguntou pra mim, para o pai, o que que nós achávamos, se a gente concordava com o sonho dele, pois ele tinha outros projetos pessoais que tinham sido adiados, e por conta desse adiamento ele tomou essa decisão, porque a gente sabia como ele era prudente, era muito cuidadoso com tudo. Ele não bebia e dirigia, a gente não sabe exatamente o que aconteceu, mas pelo pouco tempo que ele atava com o carro, podemos imaginar que ele ainda não tinha o domínio do carro”, afirma.

 

Uma paixão

A irmã lembra que além da paixão por carros esportivos, Jonatan também amava pedalar. “Nós não pedalávamos juntos, mas temos o mesmo amor por pedalar e fomos incentivados por ele. Ele também sempre teve muitos amigos que pedalavam juntos. Assim como o carro que era uma relíquia, ele também tinha as bicicletas que eram relíquias. Teve uma inclusive que ele montou do zero. A Pauline também, influenciada por ele pedalava. Era o esporte favorito dele, uma paixão fervorosa”, relata.

Pauline e Jonatan eram apaixonados por pedaladas

O Acidente

“Sobre o acidente, a gente talvez nunca saiba nada, mas o que nós podemos dizer é que não era hábito dele andar em alta velocidade, não era hábito dele tomar bebida alcoólica, e os testes vão mostrar isso, inclusive, a gente sabe através das pessoas que almoçaram com ele, que ele não bebeu, os fatos que nós temos são os seguintes: ele tinha carteira de habilitação desde 2000 e nunca teve um acidente, teve também eventualmente alguma infração por excesso de velocidade, mas dentro dos 20% do limite de velocidade, então o resto é tudo especulação e a perícia técnica irá mostrar alguma coisa, como por exemplo, se no local a estrada apresentava algum problema, mas não sabemos o que realmente aconteceu, e o que se especula que ele estava em alta velocidade, a gente não sabe. Sabemos que ele rodopiou, mas o aspecto de não estar acostumado com o veículo é verdadeiro, pois ele estava com o carro há um mês, inclusive o carro nem seria utilizado para passeio, seria apenas um artigo, uma tetéia, pois a ideia era guardar, pois segundo ele, a partir de 2022 esse modelo de carro foi um dos últimos que saiu de fábrica com motor aspirado. Ele tinha essa paixão pelo esportivo. Não era um carro para uso diário. Inclusive como ele morava em Soledade, o carro estava numa garagem alugada aqui em Arvorezinha e era exclusivo para finais de semana, para fazer alguns tipos de passeio. Sei também que ele fez toda uma preparação estética no carro antes de começar a rodar com ele, colocando uma película, fazendo também a proteção de pintura, ele arrumou o carro para ele ver, como se fosse apenas para ficar admirando, pois no ver dele era para deixar para coleção, pois como o modelo era um dos últimos a serem lançados”, afirma o patriarca da família.

“Inclusive na hora do acidente, até onde a gente sabe, ele estava vindo guardar o carro, pois a camionete dele está aqui na cidade, não foi tirada da garagem e a gente sabia que ele estava trazendo o carro. E o que me deixa mais tranquila na questão da prudência, é que com a Pauline junto ele teria mais prudência ainda. Ele não teria ‘loquiando’ com a esposa junto, pois tenho certeza que ele presava muito pela vida dos dois”, afirma a irmã.

 

Como foi receber a notícia

A irmã lembra que estava na praia caminhando quando um amigo entrou em contato através do WhatsApp. “Um amigo me ligou, mas como eu tinha um outro assunto com esse amigo, que era sobre o trabalho dele, eu na hora não quis atender, eu fiquei pensando ‘eu não vou querer ficar falando sobre isso no Natal’, pois não passou pela cabeça que poderia ser outra coisa. Em seguida outra amiga minha me chamou no WhatsApp e colocou ‘amiga’, e não falou mais nada, e eu então respondi, ‘oi amiga, feliz Natal’ e ela não falou mais nada. Em seguida o irmão desse amigo que tinha tentado entrar em contato comigo num primeiro momento, ligou de novo, aí eu falei ‘tá vou atender’, e aí ele me disse, ‘ó Gi, meu irmão estava indo a Passo Fundo e passou por um local e pelo carro é teu irmão que se acidentou, mas fica calma pois não temos maiores informações ainda, mas eu acho que com calma vocês precisam vir pra cá’. Com isso, logo imaginei que minha amiga estava tentando entrar em contato comigo por isso, mas ela não queria ser a portadora da notícia, ela apenas queria saber se eu já estava sabendo. Logo em seguida eu liguei para ela e pedi se ela estava entrando em contato comigo por causa do acidente, e questionei para me falar tudo sobre o acidente. Nisso eu estava caminhando em direção ao apartamento da praia e teve um momento em que eu liguei pro pai e falei ‘parece que o Jô se acidentou’, e quando cheguei no apartamento, novamente essa amiga me falou que duas pessoas tinham confirmado que a Pauline tinha falecido no local do acidente. Nesse meio tempo eu tentei ligar várias vezes para a Pauline e num primeiro momento eu não imaginei que ela estivesse junto. Imagino eu que os bombeiros ou alguém que já estava no local do acidente atendiam e desligava, aí eu imaginei que a Pauline estivesse sabendo do acidente, mas não queria me falar, pensei que fosse ela desligando”, relata a irmã, que lembra que a partir desse momento começou a receber as informações mais detalhadas sobre o fato.

“Claro que na vinda de Capão da Canoa até Passo Fundo, nós já vínhamos imaginando que a situação era grave, mesmo não sabendo o que iria acontecer, eu imaginava, por algumas experiências que eu tinha vivido com amigos, o que podia estar acontecendo. Quando chegamos a Passo Fundo fomos colocados a par do que estava acontecendo, inclusive o plantonista nos informou que era um quadro irreversível, muito grave, que ia evoluir para morte cerebral. No outro dia o médico nos informou que ele havia chegado sem sinais vitais, e que durante a noite ele não havia evoluído nada, então com essa não evolução, já se sabia o que estava acontecendo, foram momentos de angústia, pois foram seguidos vários protocolos para confirmar o óbito, até porque ele era potencial doador de órgãos, inclusive vindo a ser depois”, diz a irmã.

 

Doador de órgãos

A família nunca havia conversado sobre essa possibilidade, porém mesmo com a tragédia, a família se viu na obrigação de fazer o bem a outras pessoas. “Para nós, família, a doação foi um ato lógico, simplesmente não tem nem uma razão para os familiares não quererem fazer, mesmo que isso nunca tenha sido conversado especificamente, mas nós sabemos quais são os valores da vida”, relata o pai.

“Quando recebemos a confirmação do óbito tivemos que esperar mais uma reserva de 24h para fazer a remoção dos órgãos. No fim acabaram fazendo um pouco mais rápido, pois existe uma questão de logística, de compatibilidade. No final das contas nós fizemos até uma lista bem extensa do que doaria, mas os médicos acabaram fazendo remoção de rins e fígado apenas. O coração não teve receptador compatível no estado e como a logística ficaria muito complicada, os médicos acabaram inviabilizando a retirada, assim como o pulmão e outros órgãos”, afirma Gissele.

A irmã relata que no fim, foi feito tudo dentro do possível. Ela lembra que no trajeto vindo de Capão da Canoa até Passo Fundo, comentava sobre todas as possibilidades, pois sabia que era gravíssimo o acidente. “Nós entendemos que de certa forma para ele foi melhor, pois ele iria se culpar por conta da Pauline. Seria muito duro pra ele ou para nós caso tivesse ficado com alguma outra sequela ou algum estágio vegetativo ou mesmo limitado de movimento. Eu quero honrar a vida deles, quero fazer tudo como a gente imagina que eles iam fazer na medida do possível pra nós”, diz a irmã.

Empersários Ataídes Zillmer e Gissele Zillmer, pai e irmã de Jonatan Zillmer

A outra família

“Nós ainda não entramos em contato, pois para nós dói tanto quanto as nossas perdas. É um momento difícil e nós achamos que ainda não é o momento certo da gente conversar com eles, mas esse momento vai ter que acontecer, mas a gente também ficou muito sentido com o que aconteceu com eles, pois não sabemos nada ainda de quem é responsável pelo o que, a gente não tem como saber, mas mesmo assim a gente se sente solidário com o que aconteceu com eles”, diz Gissele.

 

Segundo acidente em quatro dias

 

No final da tarde da quinta-feira, 29 de dezembro, um outro acidente foi registrado na mesma rodovia. Pouco antes da ponte do Taipa, um veículo Prisma, com placas de Tapera, que seguia no sentido Arvorezinha/Soledade, acabou colidindo contra uma árvore. No carro estavam quatro ocupantes, todos da mesma família. A vítima fatal foi identificada como Cláudia Maldaner Follmer, de 48 anos. A mulher chegou a ser socorrida, mas acabou falecendo logo em seguida. O condutor do carro e marido da vítima e as duas filhas que estavam no veículo foram encaminhados para atendimento médico, com ferimentos leves.

Segundo acidente da semana vitimou Cláudia Maldaner Follmer, de 48 anos, moradora de Tapera

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