O Colégio Santa Teresinha faz parte de uma rede de escolas ESI Educação Scalabriniana Integrada, e em 2015, uma das propostas feitas pela rede era organizar um projeto envolvendo os migrantes que são um dos grandes ideais do trabalho das Irmãs Scalabrinianas que atuam junto à rede ESI.
Neste mesmo ano, a 3ª série do Ensino Médio realizou a pesquisa sobre os países Paraguai, Moçambique, Itália, Alemanha e Polônia. Cada grupo pesquisou e apresentou no PowerPoint as curiosidades destes países para todos os alunos da manhã, no ginásio de esportes da escola. O projeto passou a ser denominado ESI Sem Fronteiras, como sugestão do aluno Guilherme Fassina.
Já em 2016, após uma análise do primeiro trabalho, a professora Rafaela Moresco Viecilli decidiu fazer de uma maneira diferente para atrair mais o público que iria assistir, criando a estratégia do trabalho de pesquisa e a apresentação prática no ginásio, com a construção de barracas ou tendas, com o intuito de fazer com que o visitante se sentisse naquele país.
“É um projeto que não parou e que evoluiu muito no decorrer destes dez anos. O engajamento dos alunos é notável, pois querem fazer o seu melhor, superar a turma do ano anterior, e deixar o cenário o mais real possível. Toda a família do aluno participa da prática, da construção da tenda, da confecção dos cenários e vestimentas”, conta a professora. “É muito gratificante ver pais, avós chegando na escola para prestigiarem o trabalho realizado, orgulhosos em ver seus filhos e netos apresentando com interesse e empenho o conhecimento das informações sobre os países, a cultura, costumes, alimentação, esporte, o turismo entre outros”, acrescenta.
A aluna Anita Blanger, também comenta sobre o projeto. “O ESI Sem Fronteiras é algo muito lindo e muito importante, mesmo com o trabalho árduo, a recompensa sempre vem. Quando terminou e começamos a desmontar, nós nos olhamos e percebemos que esse era o nosso último trabalho em equipe grande. É algo que fica marcado na história do ESI e na nossa também. Mesmo com as dificuldades, é algo que vale a pena ser feito, e com certeza mostrado ao público. Minha gratidão por poder fazer parte dessa história”, frisou.