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Oficinas culturais e esportivas são ofertadas pelo Cras

Inclusão social, convivência, aprendizagem e disciplina são desenvolvidas pelos alunos das oficinas

 

Por Oneide Marcos

A coordenadora do Cras, Ana Isabel Venzon, fala com entusiasmo das oficinas desenvolvidas e dá ênfase ao projeto de karatê que acontece através da Secretaria de Assistência Social. Ela comenta que a seleção dos alunos é priorizada para crianças em estado de vulnerabilidade social, mas também é estendida para quem quer participar, desde que seja da comunidade camarguense.

O karatê é um importante esporte que contribui muito para o aprendizado e desenvolvimento do aluno, colabora na formação de caráter, posicionamento, conhecimento, socialização, disciplina. Tem várias turmas e podem participar no máximo 10 alunos por turma, conforme faixa etária que vai de sete a 17 anos.

Ana, com orgulho, comenta: “Tem várias crianças e adolescentes que fazem parte do projeto e que estão participando de competições nos níveis municipal, estadual e federal, isso é muito gratificante, poder oportunizar a eles esses intercâmbios”, destaca Ana.

 

Oficinas oferecidas


São várias as atividades oferecidas pelo Cras à comunidade, além do karatê, todas elas com intuito de contribuir com formação de caráter e desenvolvimento humano. “Oferecemos também aulas de gaita, violão e teclado para crianças de seis a 12 anos. Oficina de balé, de quatro a 12 anos, ginástica rítmica e danças, atividades de convivência e fortalecimento de vínculos; esta última desenvolvida por um coordenador social. São ofertadas ainda oficinas de educação física, trabalhadas por professores formados na área”, finaliza a coordenadora.

 

Professor destaca as aulas de Karatê

O professor Frank Willian Manera, instrutor de karatê no projeto social da cidade de Camargo, conversou com o Eco Regional sobre a importância do esporte para os alunos. Segundo ele, a prática do karatê traz diversos benefícios, tanto na formação educacional quanto no desenvolvimento pessoal dos participantes.

“O projeto já faz parte das atividades há três anos, visando formar e educar. Procuramos realizar um trabalho bem direcionado para alcançarmos bons resultados. Aqui temos crianças que participam das aulas e fazem parte da seleção gaúcha de karatê, o que demonstra o impacto positivo do nosso trabalho”, destaca Manera.

O karatê tem história em Marau, cidade onde a modalidade está presente há mais de 35 anos. Anualmente, é organizado um evento chamado Olimpíadas Escolares, que, na edição mais recente, reuniu quase 1.000 competidores de todo o estado. “Essa competição é essencial para os alunos, pois auxilia no desenvolvimento de conceitos como autoestima, confiança, segurança, disciplina e no enfrentamento de desafios”, explica o professor.

 

O processo de evolução no Karatê

Dentro do karatê, o exame de faixa representa um processo de formação essencial para o aluno. O aprendizado começa com a faixa branca e, após um período de seis meses, o aluno pode trocar para a faixa amarela. O mesmo intervalo de tempo se aplica para a faixa laranja e, depois, para a faixa verde. A partir dessa etapa, o período de carência entre trocas aumenta para um ano, tempo necessário para que o aluno absorva todo o conteúdo técnico. Além disso, para avançar, o aluno deve manter um bom comportamento tanto na escola quanto com os pais.

 

Uma história de dedicação e transformação

Com 12 anos de experiência no karatê, Frank Willian Manera tem uma trajetória que começou num projeto social em Marau. “Comecei a treinar aos nove anos e hoje, com 30, vejo como esse esporte pode transformar vidas, assim como transformou a minha. Nosso objetivo é formar pessoas do bem, bem-sucedidas, prósperas e que possam contribuir positivamente com a comunidade onde estão inseridas”, enfatiza.

As aulas de karatê do projeto social de Camargo acontecem no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e seguem incentivando crianças e adolescentes a se desenvolverem por meio do esporte, unindo disciplina, educação e formação cidadã.

Professor Frank Willian coordenando as aulas de karatê; Crédito: Oneide Marcos
Uma das turmas do karatê em aula; Crédito: Oneide Marcos

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