Moradores estão divididos e o assunto predomina em todas as rodas de conversa
Anta Gorda amanheceu abalada nesta quarta-feira, dia 23 de janeiro, com a notícia da prisão do acusado pela morte de Jacir Potrich. A grande maioria da população local conhecia bem tanto a vítima como o acusado e a perplexidade tomou conta de todos.
Muitos ainda relutam em acreditar na acusação, defendem o acusado e preferem crer que a polícia possa estar equivocada. Já, outros alimentam a polêmica que nos últimos dias já vinha se formando, com as suspeitas do envolvimento do acusado.
Segundo os comentários de pessoas da localidade que preferiram não ser identificadas, Potrich e o acusado mantinham desavenças de longo prazo, apesar de serem vizinhos e terem sido amigos no passado ao ponto de terem construído suas casas em uma área comum, onde compartilhavam do mesmo sistema de segurança e do pátio.
Entre os motivos apontados para as desavenças estão a mudança da agência bancária, onde Potrich trabalhava para o outro prédio em frente. Situações com cachorros e ovelhas e uma área de terras.
Entre as teses defendidas por quem acredita no crime, há a possibilidade de ambos terem brigado no dia 13 de novembro 2018, no pátio de suas residências o que teria culminado com a morte de Potrich e que após o fato, o acusado teria dado um jeito para ocultar o cadáver e tentar se safar da acusação. Também entre os comentários, está a possibilidade de o corpo ter sido colocado em um tonel com ácido. Algumas testemunhas afirmaram ter visto um carro saindo com um tonel do condomínio, na manhã do dia seguinte ao crime. Nenhuma destas teses porém está confirmada ainda. O acusado e sua família negam todas as acusações.
No momento um grande efetivo da polícia, entre militares, civis e bombeiros estão na casa do acusado em busca do corpo ou de indícios do crime. Há suspeita de envolvimento de pelo menos mais uma pessoa no caso que teria ajudado o acusado a ocultar o cadáver.
Mais informações em breve, a equipe do Eco está no local acompanhando os fatos.