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Beber um bom vinho, na dose certa, fortalece o coração

 

Por Jaqueline Merlin

Casado com Clarice, e sempre muito bem-humorado, Brás Chiesa conta um pouquinho sobre a sua história com o vinho e os benefícios que o mesmo lhe trouxe.

Ele produz o seu próprio vinho. “Eu me criei numa família que produzia vinho para consumo, com muito amor e carinho. De manhã, meu pai e eu tomávamos o vinho lá na roça, com polenta e salame, era o nosso café da manhã. Tínhamos o hábito de tomar durante o dia até no máximo 600 ml de vinho. Essa prática sempre nos deixava bem, com saúde, fortes, era assim que se vivia antigamente”.

Quando se casou, Brás conta que ficou muitos anos sem produzir a uva. Depois de um tempo, eu formei um parreiral e comecei a fabricar o meu vinho. “Vinho é uma bebida natural para usar nas refeições e não pode faltar. Precisa saber produzir um vinho puro; ele fortifica o coração, fortalece a circulação e tem muitos outros benefícios”.

Bráz está em seu segundo casamento já há 25 anos, e com muita disposição. Na casa onde o casal reside, não há espaço para um parreiral e seu antigo deixou para um de seus filhos. Para a sua produção de vinho, ele busca comprar uvas de qualidade, utiliza sempre a tipo Isabel, que segundo ele, apresenta uma qualidade melhor, não muito carregada na cor e é a que seu pai usava também.

Ele comenta que tem o habito de beber todos os dias dois cálices de vinho. Um ao meio-dia com as refeições e outro à noite com o jantar. “O vinho me reergueu, se eu não bebesse essa dose diária, acredito que eu não estaria mais aqui te contando essa história. Durante a pandemia, tive covid e fiquei muito enfraquecido. Num determinado dia, resolvi tomar uns goles e comecei a me fortificar. Os médicos também fizeram uma recomendação para eu continuar fazendo uso do vinho, na dose certa diária, dois cálices”, ressalta ele.

A produção de vinho do Chiesa é só para o seu consumo próprio e da sua família.  Não vende. Produz uma quantidade suficiente para o ano todo. O vinho que ele fabrica fica pronto entre 40 a 80 dias, mas ele prefere deixar o vinho parado por mais um tempo; enquanto isso, vai consumindo a produção anterior.  Ele brincou durante a entrevista dizendo: “eu estou com 81 anos, e quanto mais velho melhor. Então, o vinho também é assim, quanto mais velho, melhor”. Ele consome em média 300 litros por ano, com pequenas doses diárias.

Chiesa ressalta que vinho não pode faltar nas refeições, principalmente na refeição de meio-dia e um copo de noite também, não para dormir, mas para a saúde, pois melhora a digestão, a saúde do coração, previne doenças como Alzheimer, demência e depressão, entre tantos outros benefícios.

“Se todo mundo que puder fazer isso, faça. Que faça um bom vinho, com boa uva, que não tenha, de preferência, adição de álcool e nem conservantes.  Seja natural, puro. Então, esse vinho serve para o benefício da saúde, enfim, e para a complementação da refeição”, comenta ele.

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