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Jovem vive com a insegurança de não saber quando terá a próxima crise convulsiva

 

Por Fabiana Borelli

A jovem Maiara Passaia Brutti, 24 anos, é natural de Putinga, mas reside em Ilópolis, e sofre de epilepsia desde que tinha um ano de vida. Desde então ela convive com as crises convulsivas.

Ela conta que a primeira lembrança das crises remete aos seus quatro anos, e afirma que o tempo de escola foi muito desafiador. “Minhas crises convulsivas me atrapalhavam na escola, no meu desenvolvimento escolar. Com os amigos e colegas isso não atrapalhava, conseguia viver normal, mas sempre com medo”.

Ela continua falando da insegurança que sentia na adolescência e do seu isolamento. “Na adolescência foi difícil porque sempre estava com muito medo de ter convulsão, não podia sair porque a qualquer momento poderia me dar as crises convulsivas, então sempre ficava em casa”.

Maiara lamenta o fato de não poder trabalhar, pois as crises convulsivas são frequentes. “Não consigo sair para trabalhar, pois a epilepsia me impede de ter atividades fora de casa. Eu até tento, porque apesar de tudo quero ter uma vida normal que nem outras pessoas, mas não é possível, pois não sei quando será a próxima crise convulsiva”.

O tratamento

A jovem conta que não pode ficar sem a medicação e que faz um tratamento bem severo. “Eu tomo seis medicamentos por dia, não posso ficar sem, se acaso algum dia eu esquecer de tomar um deles já me dá as crises convulsivas. Com os remédios as crises hoje em dia digamos que estão sendo controladas, mas a qualquer momento que eu fico nervosa ou me estresso elas acabam voltando uma seguida da outra.

Após todos esses anos convivendo com as crises convulsivas, Maiara conta que já consegue identificar quando elas estão chegando. “Quando vai me dar uma crise sinto muita dor de cabeça e tenho crises de ausência uma atrás da outra. Depois passa a convulsão fico com uma forte dor de cabeça, muita tontura e tenho que ficar deitada de repouso até passar totalmente”.

Cuidados

Para evitar as crises convulsivas Maiara precisa observar alguns cuidados. “No meu dia a dia não posso me estressar, me preocupar, também preciso me manter alimentada para não ficar fraca, além de jamais ficar sem a medicação”, conta a jovem.

Ela encerra falando do apoio da família. “Minha força para enfrentar tudo isso vem da minha família que sempre está ao meu lado para tudo. Estão sempre me ajudando para eu não desistir dessa luta que enfrento desde um ano de idade. E é claro que me fortaleço com Deus, que está sempre comigo onde vou e me protegendo todos os dias”.

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