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RG Nozes realizará segunda exportação na próxima semana

De propriedade de Raul Goldoni e Elmir Lamperti desde 2010, o Viveiros Spezia já é consolidado na região e atualmente produz cerca de 40 mil mudas ao ano, sendo 20 mil disponíveis para comercialização a pronta entrega. O restante é armazenado caso algumas mudas venham a morrer.

E foi do amor criado pelas nozes a partir do Viveiros Spezia que Raul Goldoni decidiu criar sua agroindústria, a RG Nozes, um empreendimento familiar que tem a participação da esposa Jucele e da filha Tainá Goldoni. “Comecei a processar nozes na garagem da minha casa, em torno de 2 mil quilos/ano. Hoje processamos cerca de 200 mil quilos por ano, pois importei uma máquina que valeu muito a pena”, revela Raul. “Inclusive, agradeço muito aos colaboradores que me ajudaram muito no processo de descascar durante um tempo”, acrescentou.

O processamento de nozes deu tão certo que a pequena empresa, na garagem da casa, está sendo expandida. “Atualmente a equipe de trabalho é composta por 20 pessoas (incluindo o viveiro), pois ainda temos parceria com pessoas que fazem a limpeza das nozes para nós. Quando concluirmos a obra vou centralizar tudo aqui”, informa o empreendedor.

Conforme ele, um dos principais mercados para nozes processadas é São Paulo, mas a empresa também está focada na exportação. “Há dois anos fizemos uma exportação das nozes descascadas e agora um grupo de produtores, incluindo a empresa RG, estão fechando um container para exportar para a China na próxima semana”, comemora.

No ponto de vista dele, é uma das culturas que mais dá rentabilidade por hectare. “Hoje um hectare de nozes vai produzir dois mil quilos a R$ 13. Os custos de produção serão de cerca de R$ 6 mil, ou seja, a lucratividade corresponde a R$ 20 mil. A margem de lucro é boa, mas com um tratamento bem feito, adubação, enfim, com os cuidados necessários”, frisou.

Goldoni destaca que o preço das nozes poderia estar ainda mais agregado, mas a importação das nozes chilenas está segurando muito o mercado interno. “A indústria que estava vendendo a R$ 60 há três meses, hoje tem que vender a R$ 47 no máximo porque a chilena está entrando a R$ 35, sem impostos. A presença da importada até que é bonita, mas o gosto muda, é mais amargo”, salientou.

A produção própria de Goldoni é pequena, segundo ele. “A minha produção é baixa. Hoje a área de terra que tenho produz cerca de 2,5 mil por ano. O restante dos frutos é comprado na região e fora dela também. Uma coisa que quero fazer com os clientes dos quais eu compro é trabalhar em cima de uma adubação e tratamento para ter um fruto com mais qualidade”, finalizou.

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