O ESI – Colégio Santa Teresinha, de Anta Gorda, se inscreveu em maio no concurso Hacka Nave, de abrangência nacional. O objetivo do projeto era criar um protótipo sobre uma prática sustentável aplicada à realidade da escola ou comunidade. Nesse concurso se inscreveram 120 escolas e foram enviados até o dia 11 de agosto, 55 projetos de todo o Brasil. O ESI foi o único colégio representante do Rio Grande do Sul.
No dia 30 de setembro ocorreu a final do concurso Hacka Nave em São Paulo. Laísa Frare, Paula Bertonceli, João Vitor Rigoni e Nathalia De Arruda Severo foram os representantes da instituição de ensino antagordense. Eles estiveram acompanhados da professora Rafaela Viecilli e familiares.
Durante 6h30min os alunos tiveram um desafio para resolver sobre biodiversidade e tecnologia. O projeto criado por eles foi uma estufa embrionária para a germinação e crescimento de mudas de árvores nativas da região (pitanga, araçá, graviola, noz pecã, araucária, etc.) Após feitas as mudas, a ideia seria plantá-las às margens dos rios Guaporé e Taquari, com o objetivo de evitar a erosão fluvial, uma das causas da enchente registrada no início do mês de setembro. Além do mais, as árvores cresceriam e produziriam frutos, proporcionando a volta de pássaros a exemplo do periquito verde (caturrita), ave típica do clima subtropical. Desta maneira, a cadeia alimentar da região afetada pela enchente surgiria novamente.
A vitória não veio, mas a experiência e as vivências são por si só, vitorias inesquecíveis.
Segundo a professora Rafaela, “é um orgulho e uma conquista estar na final do projeto Nacka Nave. Primeiro ano que o Colégio está desenvolvendo este projeto de Cultura Maker, e ficar entre os seis melhores projetos a nível nacional, sendo a única escola do Rio Grande do Sul, é um orgulho e um estímulo para as novas turmas do 9º Ano, finalizou.