A ANEEL anunciou que, em outubro, a bandeira tarifária será vermelha, patamar 2, resultando em uma cobrança adicional de R$ 7,877 para cada 100 kWh consumidos. Essa decisão foi influenciada pelo risco hidrológico (GSF) e pelo aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), devido à baixa afluência nos reservatórios e à alta no preço da energia.
O mecanismo de bandeiras tarifárias, criado em 2015, funciona como um sinalizador dos custos variáveis da geração de energia. As bandeiras podem ser verde, amarela ou vermelha (patamares 1 e 2), dependendo das condições de geração de energia no país. A bandeira verde indica condições favoráveis e não há cobrança extra; a bandeira amarela ou vermelha, por outro lado, indica aumento nos custos, o que resulta em acréscimos na conta. Esse sistema permite que o consumidor acompanhe em tempo real os custos da geração de energia e ajuste seu consumo de acordo, ao contrário do modelo anterior, em que os reajustes só eram feitos anualmente.
Além disso, a ANEEL reforça a importância do uso consciente da energia, mesmo em momentos de bandeira verde, para preservar os recursos naturais e garantir a sustentabilidade do setor.