Programa Estadual transfere recursos para os municípios implantar projetos de castração e conscientização para a proteção dos animais
No final de 2021 a ONG Amor e Quatro Patas esteve reunida com os vereadores de Fontoura Xavier antes de uma sessão ordinária, pedindo auxílio para a questão animal no município.
Na oportunidade os vereadores se comprometeram em procurar soluções para que se diminua a população de cães abandonados nas ruas. Sendo que de acordo com as voluntárias da ONG, uma das soluções seria a castração dos animais.
Com esse objetivo de buscar uma solução o vereador e presidente da Câmara de Vereadores Ivan Borges, protocolou um ofício destinado ao Poder Executivo na sexta-feira, 28 de janeiro, solicitando que o Município manifeste interesse em aderir ao Programa “MELHORES AMIGOS – Bicho pensa como a gente” da Secretaria da Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social (SICDHAS) do Estado.
Borges explica que por meio deste programa, o Município recebe recursos para investir na causa animal. “Se o Município manifestar interesse e for selecionado pode receber recursos especialmente para disponibilizar castração de cães e gatos, com isso, pode amenizar os problemas principalmente com animais abandonados em nosso Município”.
De acordo com o presidente, o programa é realizado em etapas, mas que cabe ao Poder Executivo buscar informações e tentar o credenciamento. “Bom, esse programa é um programa que o Governo do Estado, provavelmente vai ter várias etapas, teve a primeira etapa que era para municípios maiores. Agora está tendo a segunda etapa que é para outros municípios, com população menor, conversei com pessoas ligadas a Secretaria da Assistência Social, e eles informaram que esse programa continuará conforme a disponibilidade de recursos. Então é necessário o município enviar a documentação e ver se pode se enquadrar no programa”.
Programa de castração
O presidente argumenta que há por parte da ONG e também da maioria da população, o interesse de que seja criado um programa de castração, e afirma que mesmo que não seja possível aderir a esse programa estadual algo precisa ser feito. “Penso que se não conseguirmos aderir ao programa, mesmo porque nãos sei se ainda tem prazo para inscrição, o Município deveria criar um programa de castração, fazendo um convênio com uma clínica, ou de alguma outra forma, mesmo que seja cinco ao mês, seria um primeiro passo”.
E finaliza. “Sabemos que o custo não é baixo, mas animais na rua são agentes de doenças, é um problema de saúde pública, e vejo que está na hora de nós do Poder Público buscarmos uma solução”.