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A história do Moinho Zanatta de geração em geração

Após quase meio século, João retoma atividade iniciada por seu pai e irmãos

Na década de 60, os pais de João Carlos Zanatta tinham em sua propriedade um moinho, usado para fabricação de farinha de trigo e de milho, parando de funcionar em 1970 e em 1971, os irmãos de João decidiram se desfazer dos equipamentos para investir em lavouras. 

“Há alguns anos nós compramos um moinho que estava funcionando e instalamos a primeira pedra e começamos a produção, eu e meu filho Fábio, que foi quem projetou tudo dentro do moinho”, explica Zanatta. 

Há cerca de dois anos, eles adquiriram novamente a primeira pedra utilizada no moinho que deu origem a tudo. “Por uma coincidência encontrei o homem que comprou a pedra em 1970 da minha família e fiz uma proposta, ele levou um pouco na brincadeira, mas poucos dias depois eu e o Fábio fomos a Soledade buscar. E é essa que está trabalhando nesse momento, 50 anos depois”, continua contando. 

A grande ideia por trás da fundação do moinho Zanatta é resgatar a história familiar, a história do município e da cultura italiana, tão presente na região. “A nossa família já teve como fonte de sustento o moinho, isso faz parte da nossa história. O município também já possuiu diversos moinhos funcionando, hoje em dia o nosso é o único, resgatando nossa história familiar e cultural”, salienta. 

A agroindústria familiar funciona apenas com mão de obra de pai e filho e matéria prima cultivada na propriedade. “Nós prezamos por oferecer à comunidade, aos nossos clientes, uma farinha de qualidade. A nossa ideia não é ser concorrente de ninguém ou produzir em grande escala, mas sim, apresentar aquele produto que tenha o sabor da casa dos avós. Um produto com a qualidade garantida, da nossa família para as famílias de Camargo”, continua. 

Agroindústria familiar

De acordo com João, a idealização do moinho não é para ser uma fonte de renda, mas sim o resgate da cultura, uma atividade que ele pratica junto ao seu filho Fábio e quer ver acontecendo no futuro. 

“Tudo isso foi idealizado e projetado pelo Fábio, dentro das exigências sanitárias, com todo cuidado, por isso nós somos identificados com o Selo Sabor Gaúcho. A produção é feita sob encomenda, por isso nosso produto é sempre fresco. Nós, como bons italianos, prezamos pela boa comida, pois a fartura no alimento é uma das características da nossa cultura. Estamos muito satisfeitos com o resultado do nosso trabalho”, finaliza. 

Em quadro fechado: 

Selo Sabor Gaúcho

Este é o selo de marca de certificação “Sabor Gaúcho”, de produtos provenientes de estabelecimentos de produção artesanal. É por meio dele que os produtos serão identificados nos supermercados, feiras e pontos de vendas, como sinônimo de produtos oriundos de agroindústrias familiares rurais produzidos artesanalmente, com desenvolvimento sustentável, geração de emprego e renda no campo e preservação do meio ambiente. O selo Sabor Gaúcho indica que a agroindústria é proveniente da agricultura familiar e está legalizada sob o ponto de vista ambiental, tributário e sanitário junto ao PEAF.

 

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