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Antigo dono quer reaver Moinho Burille

Local foi doado para a AA Moinhos na esperança de preservar o seu legado histórico

Por Oneide M. Duarte

Doado em 2017 para a Associação dos Amigos dos Moinhos (AA Moinhos) na esperança de reforma e preservação do local, o Moinho Burille segue desamparado, se degradando com o tempo. Seu antigo dono, Claudino Burille, lamenta a depreciação do local, que segundo ele foi doado com a promessa de restauro e manutenção, através de investimentos e emendas parlamentares.

“Tudo ficou na promessa, o que eles pediram nós fizemos, e até o momento nada foi feito”, lamenta o doador do imóvel. Ele explica que em janeiro de 2018 pagou um boleto de R$ 2,8 mil para a elaboração de um projeto de estudo, na esperança de adiantar o serviço. “Paguei com recursos próprios na esperança de que se fosse feita a doação, a restauração seria feita em breve, por isso pagamos o documento para adiantar e facilitar”, lamenta.

Claudino demonstra indignação com a situação. “Na época eu queria plantar milho no local, e fui orientado a não plantar pois ficaria feio, pois seria construído um restaurante no local”, acrescenta Burille, que lamenta afirmando que entregou tudo funcionando, mas que alguns equipamentos sumiram, como um gerador de eletricidade, além de outros equipamentos.

“A casa do local também ficou na promessa de restauração, choveu, deslocou as telhas, e quem arrumou fui eu. Eles não fizeram nada. O mesmo foi com as telhas do moinho após o vendaval, onde quem arrumou fui eu”, afirma.

Claudino Burille acrescenta que a presidente da Associação dos Amigos AA Moinhos, Sediane Dall’Agnol Roman, já adiantou que os próximos recursos serão direcionados para outros locais. “A Sediane já me informou que os próximos recursos serão para o Museu do Tijolo e a Casa Martelli, então o Moinho Burille ficará de fora de novo”.

Para reaver o moinho, Claudino espera que tudo seja resolvido em breve. “Eu procurei a presidente da associação há mais ou menos uns 40 dias e me foi prometido que tudo seria resolvido após uma reunião, mas até hoje nunca me falaram nada. Fizemos a doação para que não fosse um patrimônio que se perdesse com o tempo. A doação foi feita com a melhor das intenções de preservar a história, mas nem a manutenção está sendo realizada”, finaliza.

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