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Duas tentativas de homicídio estão sendo julgadas

Duas tentativas de homicídio estão sendo  julgadas nesta segunda-feira, 11 de abril, no Fórum local.

No banco dos réus estão sentados  N.D.A.D.L. e J.C.F., ambos acusados de duas tentativas de homicídio duplamente qualificados, ocorrido no dia 02 de fevereiro de 2020, na cidade de Ilópolis.

Na acusação está a promotora, Dra. Carla Pereira Rigo Flores, enquanto que na defesa de J.C.F, atua a advogada, Tatiane Callegari Gonçalves. O outro réu, N.D.A.D.L, é defendido por um advogado dativo, que foi nomeado pelo Judiciário para atuar, considerando que a Defensoria Pública não pode atuar na ocasião. Dra. Eveline Radaelli Buffon é a juíza substituta, que dará o veredito final.

Conforme consta na denúncia, por volta das 16h30min, na Linha São Valentin, a vítima A.C.F. e sua esposa A.F.S.M. estariam indo à casa do acusado J.C.F., após prévio contato telefônico marcando a ida à sua residência, momento que ao chegarem a porta da casa, J.C.F. teria ido ao encontro do casal, que ainda encontrava-se dentro do veículo. Neste momento, enquanto J.C.F. estaria em na frente do veículo, o réu N.D.A.D.L. teria se aproximado do carro em que estavam as vítimas e efetuado disparos de arma de fogo contra elas.

Uma das vítimas teria sido atingida nos braços direito e esquerdo e a outra vítima no abdômen. As vítimas teriam conseguido fugir, buscando abrigo junto à casa de um vizinho, onde foram socorridas e encaminhadas ao hospital São João, de Arvorezinha, pelo SAMU.

Na denúncia consta que J.C.F. foi o autor intelectual e mediato do crime, na medida em que teria contratado N.D.A.D.L. para matar uma das vítimas, mediante promessa de recompensa, consistente no pagamento de então quantia em dinheiro. O delito teria sido praticado por motivo torpe, tendo em vista que teria sido motivado a mando do denunciado J.C.F., em razão deste dever a quantia de R$ 10 mil à vítima A.C.F., seu irmão, decorrente da venda de um carro, em época anterior aos fatos narrados. A promessa de recompensa seria de R$ 1.000,00 para a execução do crime.

“Minha forma de atuação é me aprofundar verdadeiramente no caso”, diz advogada de um dos réus.

A advogada de defesa J.C.F., Tatiane Callegari Gonçalves comenta sobre o caso, em que houve designação de Plenário de Júri para o próximo dia 11. “Eu fui contratada quando o processo já estava em fase de Plenário, todas as provas já foram trazidas na fase anterior, todas as arguições defensivas já foram relacionadas pelos advogados naquela oportunidade. No entanto, a partir do que eu percebi nos autos, bem como das conversas que tive com o cliente, estou bastante confiante. Minha forma de atuação é me aprofundar verdadeiramente no caso e isso me faz perceber e poder mostrar o cerne de toda a questão, que dificilmente é levado em conta pela acusação. Espero que os jurados percebam, mais uma vez, que além de estarem prestando um serviço à Justiça, desempenharão uma importante missão, que é julgar um ser humano entranhado em tragédias humanas”, explica a advogada. 

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