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Marceneiro por amor, renda e hobby

O morador da Linha Arranca Toco, interior de Camargo, Paulo Clóvis Scariote, descobriu, há cerca de seis anos, o amor por uma profissão que já não é mais tão comum, diante do avanço dos maquinários e sua tecnologia.

“Eu não comecei nesta profissão ainda jovem, mas sempre gostei de ver as pessoas trabalhando com madeira. Sempre achei bonito e lembro que a primeira coisa que fiz com madeira foi carrinho”, relata ele que hoje tem 59 anos.

Anteriormente, o camarguense trabalhava com aviário, pocilga e lavoura. “Mas de um tempo para cá parei com essas culturas e comecei na marcenaria. No início eu trabalhava com bambu de artesanato. Como não tinha tanta procura, tanta venda, eu parti para trabalhar com madeira. Comprei uma circular, outros equipamentos e iniciei na atividade há cerca de seis anos”, conta.

Ele segue: “Eu gostava muito de ver na internet os trabalhos com resina epóxi, tanto que comprei um pouco para trabalhar. No início não sabia nem o que fazer com ‘aquilo’, até joguei fora muitas peças, até que então resolvi fazer um curso online. As coisas começaram a dar certo, comecei a fazer trabalhos que ficaram bonitos, que as pessoas gostavam e agora faço de tudo. O carro chefe hoje é a resina epóxi”, enfatiza.

O marceneiro atende toda região, como Camargo, Marau, Vila Maria e Nova Alvorada. “O que mais as pessoas procuram são mesas com madeira maciça que havia saído um pouco de linha com a entrada do MDF. Só que o rústico começou a ganhar força novamente. É um material que aguenta mais tempo, pois o MDF não gosta de umidade, por exemplo. Também temos feito móveis como balcões para banheiro, mas o foco são as mesas, inclusive para encontro de famílias, pois geralmente cabem até 12 pessoas”, ressalta ele que também faz casinhas de criança.

Segundo ele, a maioria da madeira utilizada é levada pelo próprio cliente. “Geralmente as pessoas querem fazer um aproveitamento da madeira que já possuem. Eu não forneço madeira, mas quando necessário compro em Marau, em um fornecedor de madeiras finas”, pontua.

Ele encerra contando: “Eu tive uma depressão muito forte e esse trabalho com a marcenaria me ajudou a sair dela. É uma coisa que me satisfaz. Eu conheço poucas pessoas que fazem isso, mas quem faz gosta muito, embora o mercado seja limitado”, concluiu. Interessados no trabalho dele podem entrar em contato via WhatsApp (54) 99166.0631.

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