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“Me sinto muito bem quando consigo fazer alguma coisa pelas pessoas”

Marisa busca força no trabalho, amigos, família e na solidariedade para enfrentar a doença

Algumas pessoas nascem com uma força espiritual diferente, conseguem enfrentar a vida com a cabeça erguida, mesmo nas dificuldades, e ainda assim pensar nas outras pessoas, fazendo o que está ao seu alcance para melhorar a vida de todos a sua volta.

Assim é a fontourense Marisa Camargo, uma mulher forte e preocupada com as pessoas. Ela está em tratamento há dois anos devido a um câncer, mas nem assim deixou de fazer o bem pela comunidade. “Em 2019 eu passei por um câncer de mama, então fiz quimioterapia antes de fazer a cirurgia. O diagnóstico demorou um pouco, pois tudo foi pelo SUS, eu comecei em fevereiro e em agosto comecei fazer as quimioterapias, em março de 2020 fiz a cirurgia, foi tudo bem. Mas logo em seguida apareceu um problema no pulmão e em julho fiz outra cirurgia. Em seguida precisei tratar de um foco no fêmur e fiz radioterapia. E agora estou com outros dois focos nos pulmões, já estou fazendo a quimioterapia”, conta.

Ela fala: “Tenho problema, preciso tratar, mas sempre muito confiante, com o apoio da família, dos amigos e dos profissionais da saúde que sempre me tratam muito bem”.

Marisa mostra o seu trabalho

Vida dedicada à solidariedade

Mesmo enfrentando esses problemas de saúde, Marisa encontra tempo para a solidariedade, e afirma que isso lhe dá forças para enfrentar a doença. “Eu acho que em função do Lions Clube, mas também porque sinto no coração a necessidade de ajudar, eu sempre procuro ajudar as pessoas, me sinto muito bem quando consigo fazer alguma coisa pelas pessoas”.

Ela continua: “Eu fui secretária da Saúde durante um ano e oito meses, chefe de gabinete do ex-prefeito Jandir Zanotelli, e nesse tempo pude ver as necessidades das pessoas, sempre procuro auxiliar a Secretaria de Assistência Social. Acho que é uma coisa que vem de dentro, vem do coração, ter a capacidade de ter um olhar diferente de se colocar no lugar do outro”.

Marisa emocionada ao dizer que tem muita gratidão pelo Lions Clube e pela comunidade fontourense.  “No início da minha doença, quando fui diagnosticada e comecei a fazer quimioterapia, a presidente do Lions Clube daquela época, que era a Elisandra Chitolina e o grupo, realizaram um jantar beneficente para mim, para ajudar nas viagens, pois eu fiquei um bom tempo sem poder trabalhar, como eu trabalho com artesanato e costura, não conseguia, e isso ajudou a  me manter”.

E fala da solidariedade que recebeu. “Eu acho que naquele dia do jantar foi a mostra e o retorno para mim de tudo que eu já tinha feito, pois vieram pessoas do interior para colaborar assim que ficaram sabendo procuravam os ingressos, muita gente comprou só para ajudar e não veio no jantar. Naquela noite falei lá que 90% da minha cura estava ali, em ver a solidariedade e o carinho que as pessoas dedicaram a mim”.

 

Gratidão

A artesã afirma ser grata pela vida, e salienta que mesmo em tratamento não vai deixar de fazer as ações solidárias. “Eu sou muito grata, isso que está me acontecendo agora é um detalhe que eu sei que eu tinha que passar. Acredito que a vida vem programada lá de cima, mas eu estou atravessando bem, com tranquilidade. Mesmo em tratamento, mais uma vez fui a Mamãe Noela no Natal Fraterno, pois essa energia só me faz bem”.

No inverno Marisa confeccionou travesseiros para doar na Campanha do Agasalho. “A confecção de travesseiros foi uma ação com o Lions, e como eu estava em casa, eu confeccionei os travesseiros, com a ajuda da minha mãe, dos vizinhos e do comércio que doou materiais. Me senti muito bem fazendo isso, e nos próximos dias quero fazer mais uma remessa, porque travesseiro a gente usa o ano inteiro.

Ela finaliza. “Foi feito na campanha do agasalho, mas eu pretendo ajudar mais a Assistência Social e qualquer pessoa que precise de mim, quando posso eu ajudo com muito carinho, minha vida sempre foi assim”.

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