Desde o início da pandemia, com a proibição da realização de eventos, visando evitar o contágio pelo novo coronavírus e reduzir as aglomerações, muitos jovens procuraram locais mais afastados das cidades para promover encontros, eventos e descumprir as regras de isolamento social, sem chamar a atenção das autoridades.
A partir de então, o espaço no entorno do Capitel da Linha Quarta, que antes servia apenas para abrigar romeiros e devotos de Nossa Senhora, passou a ser ponto de encontro da galera, que se reúne periodicamente para ouvir música, dançar e beber, entre outras atividades mais proibitivas, como por exemplo os rachas automotivos, que expõe a todos a grandes riscos de acidente.
No amanhecer, após cada festa, que tem ocorrido de forma recorrente, até mais de uma vez por semana, resta para os moradores da localidade recolher o lixo em grande volume e espalhado por todos os cantos, deixado pelas frequentadores dos eventos.
Uma pessoa da comunidade que prefere não ser identificada por temer retaliações ressaltou a indignação dos moradores. “Nos sentimos desrespeitados, afrontados, humilhados e de mãos amarradas, porque ninguém toma uma providência com relação a isso. O terreno no entorno do capitel e a quadra não são terra de ninguém, onde cada um chega e faz o que bem entende. Mesmo que seja público, é preciso respeitar regras, horários e normas”, defendeu a moradora.
O som alto e os rachas na madrugada também são um incomodo para os moradores da redondeza que já não sabem a quem recorrer para solucionar a situação, uma vez que relatam já terem chamado a polícia devido ao barulho, mas que estes não vão até o local.
