Destes, 130 hectares, ainda não estão produzindo
Por Manoela Alves
O município de Anta Gorda destaca-se na produção de noz pecan, ocupando o segundo lugar em produção no estado do Rio Grande do Sul.
Segundo os dados do IBGE, liberados pela Emater Ascar/RS, o município possui uma área total de 610 hectares plantados, sendo 480 em plena produção, com cerca de dois mil quilos por hectare. Os investimentos na produção de nozes se dão, principalmente, a alta rentabilidade do produto em comparação a outras atividades agrícolas.
Mas para lucrar com a noz pecan é preciso ter paciência, depende da variedade plantada, os cuidados de solo, poda e manejo adequado, sendo assim, a planta pode iniciar a produção entre o terceiro e o sexto ano. Se o pecanicultor fizer a lição de casa, consegue recuperar o investimento em oito ou dez anos.
E tudo isso precisa ter início com uma boa muda de noz, é aí que entram os viveiristas, como Marcelo Conte, da Linha Santos Filho, interior do município.
Tudo começou com seu pai, Reni Conte, há quase 50 anos. “O pai deu início a tudo isso e eu estou seguindo o negócio da família. Hoje as nossas vendas são para fora do município principalmente. O nosso cliente nos procura, pois prezamos por um produto de qualidade, com um retorno quase garantido. O mercado, em si, preza por produtos cada vez mais bonitos e bem apresentáveis”, explica.
Família Conte acredita no futuro da noz
Marcelo acredita no desenvolvimento da noz pecan e na rentabilidade do produto. “É um produto bem valorizado no mercado, tanto dentro quanto fora do estado. Hoje um investimento começa a dar retorno com cerca de quatro anos de produção, basta que o produtor tenha cuidado na adubação e manejo. É importante investir em mudas de qualidade, de viveiros certificados”, declara.
