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Os irmãos Vicente e Martim se destacam pelo talento com a gaita

 

Pais incentivam os pequenos a apreciarem a música

Por Manoela Alves

Os irmãos ilopolitanos Vicente e Martim Marqueti Camilotti, de 13 e oito anos respectivamente, se destacam quando pegam as gaitas e começam a fazer um som. Por onde passam, eles encantam pelo talento e dedicação às aulas de um instrumento complexo.

Os pais, Sianara Marquetti e Eliseu Camilotti, falam com muito orgulho da forma como incentivam os dois a apreciarem música e se dedicarem ao instrumento. “Há tempo para tudo”, inicia a mãe, “tempo para brincar, para estudar, para as telas, jogos, para ajudar em casa e, claro, para a música”.

Vicente iniciou com aulas de violão, com seis anos, quando ainda não sabia nem ler direito. “O professor, Maicon Bavaresco, de Anta Gorda, se impressionava, pois ele decorava e aprendia de ouvido, era lindo de ver a dedicação e o quanto ele gostava”, conta Sinara.

Mas foi quando Martim iniciou as aulas de gaita, aos sete anos, mal podendo com o peso do instrumento, que Vicente também quis experimentar. “O Martim começou as aulas e o Vicente fazia as aulas junto, mas em casa, então compramos a gaita e depois eles começaram a fazer as aulas juntos em Anta Gorda. A empolgação deles, o tanto que se divertem, é muito bom, é muito orgulho”, descreve.

Os irmãos fazem aulas há mais ou menos um ano e sempre estudam em casa. “Por mais que eles gostem da gaita, eles precisam estudar e ter boas notas. Não pensamos na música como algo profissional, mas sim uma ocupação diferenciada para que eles não se percam em jogos e telas”, comenta.

Sucesso por onde passam

Apesar da timidez típica da idade, os meninos encantam por onde passam, com suas gaitas, seu jeito de tocar e a parceria entre os dois. Eles já tocaram em missas, na casa de amigos e na festa junina da Liga na última sexta-feira. Vicente conta que uma professora os viu tocar na igreja e conversou com a diretora, que adorou a ideia de ter os irmãos se apresentando na data. “Eu tenho um pouco de vergonha, mas vou com vergonha mesmo. Já o Martim não é tanto, ele vai mesmo”.

Legado familiar

Sinara conta que, em suas lembranças de infância, é de seu avô, tocando gaita harmônica perto do fogão a lenha, enquanto o pai e sua avó dançavam. “Música é alegria. Uma casa com música não é uma casa triste. Sempre que temos visitas em casa, ou quando os meninos vão à casa dos avós, eles precisam tocar. Eles ficam animados a cada música nova que aprendem, querendo mostrar, contando sobre a aula, procurando vídeos de música. Eles levam a sério, mas se divertem no aprendizado”, finaliza a mãe.

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