O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, esteve na manhã da quinta-feira, 9 de dezembro, conversando com a nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Arvorezinha.
Na oportunidade foi recebido pelo presidente do STR, Paulo Naibo. “Tivemos um bate-papo e ele aproveitou para conhecer a nova diretoria, bem como os nossos planos para o próximo ano, e buscou saber como vamos tentar reaproximar os sócios”, destaca Naibo.
Conforme o presidente da Fetag, a entidade esteve e está ajudando e orientando o sindicato na retomada dos trabalhos. “Aproveitamos que estávamos na região para conversar com a diretoria do STR, ver como está se saindo e no que a Fetag pode ajudar para que o sindicato cresça ainda mais e ganhe credibilidade dos agricultores”, frisou.
Ele enfatiza ainda sua alegria ao ver o STR de Arvorezinha sendo reorganizado. “Chegando aqui vimos um sindicato diferente, um sindicato organizado, um sindicato bonito, com o olhar de uma diretoria jovem que tem vontade de trabalhar. Porém agora precisando do olhar do agricultor para esta entidade, pois a importância que tem um sindicato tem num município e na vida do agricultor é imensa. O sindicato não é esse prédio, são os associados, são os agricultores que estão lá no interior trabalhando e precisam ajudar essa entidade a se fortalecer”, disse.
Silva ainda destaca: “Saímos de Arvorezinha com a incumbência de ajudar nas demandas que ouvimos e colocar a Fetag sempre à disposição do sindicato também para ajudar a capacitar a diretoria, trazer conhecimento, desenvolver junto a ela, os programas que temos”, colocou.
Entre os assuntos abordados no encontro, esteve o preço dos insumos e o valor pago pela arroba de erva-mate. “Primeiro, estamos na contramão, pois a pandemia trouxe para o setor de erva-mate um aumento do consumo. Então, acho que não é a hora de baixar preço porque nós temos os custos aumentando também. Temos que equilibrar isso e vamos precisar trabalhar muito. Uma das opções é fazer a compra de insumos em conjunto e abrir uma cooperativa que trabalhe isso. Também vejo que Câmara Setorial da Erva-Mate tem que funcionar melhor. A Fetag tem assento na Câmara Setorial e nós saímos daqui comprometidos com a diretoria de que iremos levar essa discussão até lá”, salientou.
Silva ainda considera: “O produtor de erva-mate está desorganizado. Nós vamos ganhar força quando os produtores estiverem unidos, buscando, comprando e vendendo juntos. E vamos persistir no sonho de construir uma agroindústria própria dos agricultores através de uma cooperativa, talvez não só do município de Arvorezinha, mas da região. São ideias que estão surgindo e que nós vamos debater nos próximos dias junto à regional. Vamos tentar encontrar caminhos para trazer mais lucratividade para o produtor”, finalizou.
