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Rodoviária sofre com baixa movimentação

População questiona o motivo dos poucos horários de funcionamento

Por Oneide Marcos

Aberta em 2005 com o intuito de ser um mini shopping, a Estação Rodoviária de Arvorezinha, localizada junto à Rua Luiz Dorigoni Filho, é um ponto importante para a conexão da cidade com diversos destinos. Luci Campo, funcionária há mais de 20 anos do local, nos conta sobre o funcionamento e os desafios enfrentados pela estação. Motivo de algumas reclamações sobre o horário de funcionamento, a atendente explica que os horários da rodoviária estão diretamente ligados aos horários de chegada e partida dos ônibus. Segundo Luci, as saídas são programadas com precisão.

Partidas

6h25min, de segunda-feira a sábado para Porto Alegre;

9h30min, exclusivamente aos sábados, com destino a Lajeado;

10h50min, segunda-feira e sábado, para Carazinho via Soledade;

11h10min, segunda, quarta e sexta-feira para Marau;

15h50min, de segunda a sexta-feira, para Lajeado;

15h15min, aos sábados, para Lajeado;

17h15min, aos domingos, para Porto Alegre.

As chegadas seguem um padrão semelhante, facilitando o planejamento dos passageiros:

9h30min, de Carazinho via Soledade, segunda-feira e sábado;

10h50min, de Lajeado, segunda-feira e sábado;

14h10min, de Lajeado, de terça-feira a sábado;

18h40min, de Marau, segunda, quarta e sexta-feira;

19h, de Porto Alegre, de segunda-feira a sábado.

Sobre o atendimento no final do dia por motivos pessoais, a mesma precisa manter a rodoviária fechada. A funcionária explica sobre uma outra crítica feita constantemente pela população: a falta de novas linhas. Ela ressalta que isso está diretamente ligado ao Daer (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem) e que praticamente hoje não existem linhas disponíveis, mesmo as que estão desativadas não podem ser usadas por outra empresa, por determinação do departamento.

Outro ponto abordado, é em relação à venda de passagens para fora do estado. “Hoje, uma das principais fontes de renda nossa, é a venda de passagens das empresas interestaduais, como a Ouro e Prata e a Unesul, sendo que o passageiro compra com nós a passagem e embarca em Soledade, Lajeado, Passo Fundo, tudo conforme a linha”, cita.

A funcionária conta que antes da pandemia, o fluxo de passageiros era significativamente maior. “Porém, com a pandemia, alguns horários foram desativados, deixando os passageiros desassistidos”, diz ela, que segue: “mesmo diante desse cenário, a estação permanece aberta, por teimosia, já que o fluxo de passageiros é baixo”, complementa.

Ela destaca que muitas pessoas dependem da rodoviária para enviar encomendas, o que requer despacho com 30 minutos de antecedência. Outro ponto observado pela funcionária é que “caso a rodoviária de Arvorezinha feche, as mais próximas seriam Encantado e Soledade, porém são muitas vezes justamente esses destinos mais procurados para mandarem ou receberem encomendas”, afirma. Luci acrescenta que a estrutura do prédio hoje está defasada. Porém, o prédio não pertence ao proprietário da rodoviária.

Luci lamenta que a rota para Guaporé não existe mais desde o final de agosto, devido ao rio cheio na época. “Já no final daquele mês não tínhamos mais a linha, depois caiu a ponte e tudo piorou”, diz. Sobre o transporte de menores, ela explica que crianças e adolescentes menores de 16 anos não podem viajar sozinhos, sendo necessário um parente direto ou autorização registrada em cartório. “Essa é uma medida legal e importante para garantir a segurança dos menores durante as viagens.”, finaliza.

Procurado pela reportagem do Eco Regional, o proprietário do prédio onde está instalada a rodoviária, Namyr Grazzioli, por problemas de saúde, não se manifestou.

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