A cultura da erva-mate é uma das principais fontes de renda de Ilópolis, tanto o Poder Público como produtores e as ervateiras investem para aprimorar e qualificar a produção.
Com essa ideia de melhorar o setor, o prefeito Edmar Pedro Rovadoschi trabalha para viabilizar a exportação do produto para outros mercados. Para isso, está sendo desenvolvido o projeto do IG da Erva-Mate, um passo importante para viabilizar a exportação.
Mas são inúmeros os trâmites necessários para abrir mercado fora do País, e para buscar mais informações acerca do assunto Rovadoschi e a presidente da Câmara de Vereadores Clenir Lopes da Silva, participaram na quinta-feira, 27 de janeiro de uma reunião na Fiergs com o assessor do deputado Alceu Moreira, e gerente de agronegócios da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex- Brasil), Marcio Rodrigues, e o representante do escritório da Apex para a Região Sul, Gabriel Isaacsson, para discutirem sobre os melhores caminhos da exportação para o setor ervateiro. Após a reunião em manifestação na sessão extraordinária da Câmara, Clenir falou sobre o encontro com o assessor. “O assessor do deputado que gerencia a Apex-Brasil abriu uma porta para que Ilópolis possa exportar a erva-mate. Para isso, é necessária uma união do setor ervateiro, e isso vai ser muito bom para o nosso município, com a cadeia produtiva será beneficiada”.
A Apex é uma entidade governamental que impulsiona a comercialização de produtos brasileiros em todo o mundo. Os setores já consolidados, nos últimos anos, aproveitaram as oportunidades de exportação e valorização do câmbio, já o setor ervateiro está em estruturação e aperfeiçoamento entre os atores envolvidos. É importante que a rede entre as empresas esteja sólida afim de garantir a qualidade da erva-mate, tipo brasileira, nos mais diferentes mercados consumidores.
Rovadoschi salienta que essa foi uma primeira conversa, e que será necessário ouvir todo o setor ervateiro. “Essa reunião na verdade foi um começo vamos dizer assim de um trabalho para tentar exportar a erva-mate. Foi uma conversa importante, ele está num programa do Governo Federal, em que eles fazem o meio de campo, com o setor”.
E conclui. “Segundo o assessor o governo tem dinheiro para ajudar no processo, para participação em feiras internacionais, o que colocaria o nosso produto, o nosso município na vitrine. Esse foi o primeiro passo para que a região abra mercado e deixe de ser usada pela Argentina, que vem aqui leva o nosso produto e repassa para outros mercados. Se temos a erva-mate, se é de qualidade, porque não buscarmos esse novo mercado, mas para isso precisamos que o setor ervateiro se uma em torno desse objetivo”.