Por Manoela Alves
Quatro pessoas se reúnem regularmente durante todo o ano, para pensar e planejar os motivos para os tapetes de Corpus Christi, em Anta Gorda.
Terezina Senter, integrante do grupo e da comissão dos tapetes da cidade, junto a Aristeu Ogliari, Terezinha Ogliari e Sueli Ferrari, em conversa com a reportagem do Eco Regional, explicou a dinâmica do grupo. “A gente se reúne e pensa no tapete, no que ele significa; não fazemos um tapete por fazer, sempre damos um significado para o que planejamos. Colocamos no papel, depois modificamos, caso precise. Trabalhamos bastante com EVA, madeira, cascas de nozes, palito de erva-mate, serragem, entre outros, e vamos fazendo com tempo. No dia vem bastante gente ajudar a montar os tapetes”.
Ela também conta que todo o planejamento é feito no papel, bem organizado e numerado, para ser feito no dia, com muito capricho e cuidado. A equipe assumiu essa responsabilidade, seguindo o trabalho iniciado há bastante tempo, com outras pessoas no grupo. “Faz muitos anos que fizemos esse trabalho; esse ano resolvemos fazer os tapetes com as doações em função das enchentes. O pessoal entregou os donativos e nós montamos o tapete, que ficou bem maior”.
Neste ano, a tradicional procissão que celebra o Corpo de Cristo, uma importante data religiosa, cheia de simbologia, aconteceu ao redor da praça central da cidade; as enchentes, as doações, a solidariedade e a paz, foram os temas.