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Uma história de fé: João Batista Brugnera é exemplo de devoção e fé

 

Por Oneide Marcos

Na pequena e acolhedora comunidade do distrito de Paraíso, a fé e a religiosidade não são apenas tradições: são raízes profundas que sustentam e guiam o cotidiano das pessoas. Uma dessas histórias de devoção viva é a do agricultor João Batista Brugnera, um homem cuja vida está entrelaçada com o nome e a missão de São João Batista, padroeiro da comunidade e da capela local.

João Batista não carrega esse nome por acaso. Quando ainda era um bebê, enfrentou sérios problemas de saúde. Diante da incerteza e da dor, sua mãe fez uma promessa: se o filho se recuperasse, seu nome seria uma homenagem ao santo. E assim foi. João sobreviveu, cresceu forte — e com ele, cresceu também a fé. “Foi uma promessa que deu certo”, lembra ele, emocionado. Hoje, aos 49 anos, João Batista é presidente da Capela São João e guarda com carinho cada passo de sua trajetória espiritual.

A presença de São João Batista é mais do que simbólica para os moradores de Paraíso. A imagem do santo foi recentemente colocada em destaque na capela — visível a todos que passam — como um sinal de proteção e inspiração. “Foi um sonho realizado. Acho que é uma forma de fortalecer a fé da nossa gente, de trazer as pessoas para perto da comunidade, da igreja”, conta João, com brilho nos olhos.

E a fé por aqui se expressa de formas diversas. Entre as mais marcantes está a tradicional travessia da fogueira, durante as celebrações de São João. João Batista relembra os tempos de juventude, quando atravessava, com o grupo de jovens, longas faixas de brasas ardentes em nome da fé. “Teve uma vez que a fogueira tinha uns seis metros! Meu pai foi o primeiro a atravessar, e isso nos deu coragem. A gente sempre acreditou que com fé dava certo. E deu”.

A religiosidade, para ele, é também compromisso com o futuro. Seus filhos já seguem o mesmo caminho: o menino toca na igreja, a filha é catequista. “A gente sempre ensinou que estar próximo da comunidade e da igreja é o mais importante”, afirma com serenidade.

João Batista não é apenas um devoto, é um símbolo vivo da fé que move a comunidade. Sua história, marcada por superação, promessa cumprida e dedicação comunitária, inspira e emociona. Em suas palavras e ações, vive a certeza de que, como dizia um antigo frei, por ele citado, o frei Jati, “João Batista foi o maior homem nascido de mulher”, finaliza o homem que inspira fé e devoção à comunidade onde mora desde que nasceu.

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