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Uma luz no fim do túnel

Depois de mais de 10 anos de promessas, eis que as obras da linha de transmissão e da subestação de energia da RGE iniciaram em Arvorezinha e tem previsão de serem concluídas até o final de 2022.

Um dos pontos mais críticos que tem impactado severamente no desenvolvimento industrial de Arvorezinha e região é a disponibilidade deficitária e precária de energia elétrica. Por mais que se queira investir, ampliar e trabalhar, os limites estão sempre esbarrando na capacidade energética, sem contar as recorrentes quedas de energia que impactam a produção diária de todos os empreendimentos.

Na data em que o projeto de implantação da subestação foi apresentado na sede da Acisar, uma projeção chamava a atenção, e servia como base para justificar os investimentos urgentes nas obras. O fato de que se a economia da região crescesse mais 3% ao ano, no período de dois anos, que era a previsão inicial para a implantação do projeto, a RGE não teria condições de abastecer esta demanda. De lá para cá, passaram-se dez anos. A região cresceu acima da estimativa e todos estão pagando a conta. Semanalmente são registradas quedas de luz, equipamentos queimados, produtores no interior há diversos dias sem luz, tendo que descartar a sua produção, perda de produtividade e de produção em todas as áreas.

Durante este período, o Eco Regional foi incansável em registrar os fatos, acompanhar as reivindicações e os esforços de lideranças, produtores e empreendedores. Centenas de matérias produzidas por este semanário foram enviadas a direção da RGE, buscando relatar as perdas geradas e sensibilizar para o drama enfrentado, apontando a necessidade de uma ação rápida. O Eco acompanhou produtores de Putinga em audiências junto ao Ministério Público, em busca de uma solução e de reparação das perdas. Registrou dezenas de audiências de lideranças regionais, que buscaram junto a RGE uma solução, e a tentativa de agilização do processo de implantação das linhas e da subestação.

A cada reportagem publicada, buscou-se sempre o contraponto junto a companhia, mostrou-se também o esforço desta e a demora nas questões relacionadas a aquisição das áreas e ao licenciamento ambiental necessário. Algo que demandou um esforço gigantesco, muito tempo e diplomacia para conduzir as negociações. De certa forma, é compreensível a morosidade, uma vez que o empreendimento que exigirá investimentos de mais de R$ 25 milhões, demandou muito esforço em termos de negociação, viabilização documental, projetos e licenças.

Sabe-se também, que além das linhas de transmissão e da subestação de energia, a região carecia e continua necessitando de investimentos em redes, religadores e demais estruturas para o perfeito funcionamento do sistema elétrico. Muita coisa já vem sendo feita, e muito ainda precisa ser investido, para que a energia que chegar até a subestação possa ser distribuída para cada consumidor com eficiência. Obras neste sentido foram anunciadas pelos representantes da RGE nesta semana, quando estes estiveram participando da reunião do G17 para falar sobre as perspectivas da RGE para a região.

Enfim, é possível visualizar uma luz no fim do túnel, e se nenhum sapo ou fóssil for encontrado durante as obras, tudo indica que para o final de 2022 a região terá muito a comemorar, com a remoção de um dos seus maiores entraves. A falta de energia não será mais a pedra no sapato dos empreendedores e de quem sonha em investir e promover o desenvolvimento da região.

É com esforço de reportagem e busca de informações que o Eco Regional traz estas informações em primeira mão para a região. Visando iluminar o cenário e pautar novas perspectivas para o futuro.

Com a concretização destas obras, é possível sonhar com um futuro ainda mais promissor para a região, que detém um grande potencial de desenvolvimento, faltando muitas vezes viabilidade estrutural e apostar no desenvolvimento humano, para que a região possa dar um grande salto em seu desenvolvimento. Tudo indica que 2023 será um ano muito mais iluminado e abençoado para a região. Se ainda precisamos enfrentar as adversidades, agora pelo menos, visualizamos uma luz no fim do túnel.

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