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Delegada regional fala sobre casos de ameaças na região

 

Extorsões, ameaças e chantagens têm se tornado frequentes

Por Manoela Alves

Os casos de chantagens, extorsões e ameaças têm se tornado frequentes, devido ao acesso a informações públicas. Em Anta Gorda, vítimas que preferem não se identificar registraram boletins de ocorrência, relatando abusos e ameaças, feitos de forma virtual.

A delegada regional, Fabiane Bitencourt, esclarece que, desde a época da pandemia, os crimes virtuais têm aumentado. “Os registros de estelionato aumentaram durante a pandemia e isso é uma realidade em todo estado e não de uma cidade em específico”.

São diferentes formas que os golpistas encontram para deixar as vítimas vulneráveis e realizar depósitos de valores. “Podem desde se passar por membros de facção, realizando ameaças, revelando dados de familiares, usando todos os artifícios, como dívidas de drogas, enfim, tudo o que pode ser usado para amedrontar, toda informação que eles coletam, absolutamente tudo, é usado como forma de chantagem”

E continua: “pela divulgação de informações, principalmente de familiares, isso deixa as vítimas ainda mais vulneráveis e suscetíveis a fazer esses depósitos”.

Há vítimas que relatam terem feito depósitos e transferências de altos valores, movidas pelo medo de real dos estelionatários. “As ligações, mensagens e principalmente a insistência dos golpistas é o que leva a esses pagamentos”, esclarece a delegada.

Fontes abertas de informações

A delegada regional ressalta que os golpistas se utilizam de informações abertas e de fácil acesso. “Essas informações são captadas de fontes abertas, como redes sociais, ferramentas de busca, (como o Google), pois a internet possui informações sobre as pessoas e com essa base nessas informações, são usadas para amedrontar e intimidar as vítimas, aplicando o golpe”.

O golpe dos “nudes” ainda faz vítimas, mesmo com todos os alertas da Polícia Civil sobre os casos. “Esse golpe ainda ocorre, em menor número, devido aos vários alertas sobre ele. O golpe consiste, basicamente, em uma moça jovem e bonita, que faz solicitação de amizades a homens que não conhece e nesta troca de mensagens, de forma íntima, se dá as ameaças e extorsões, onde golpistas se passam por agentes policiais ou os pais da suposta ‘menor’ e realizam o crime de chantagem e estelionato”, fala Fabiane.

A comunidade está amparada pela Lei

A delegada Fabiane reforça que; “qualquer tipo de ligação ou situação de intimidação que a pessoa procure a polícia, que faça contato conosco e não faça nenhum tipo de pagamento. Quando a pessoa se sentir intimidade ou ameaçada, que procure a policia para verificar de fato o que está acontecendo. Nós já conseguimos evitar muitos golpes, exatamente por que as pessoas nos procuram e nós conseguimos mostrar que se trata de um golpe”.

A delegada reforça: “a nossa orientação é essa: em caso de dúvida, medo, chantagem, que as pessoas procurem a delegacia, um policial, para se informar e para a sua própria proteção. Quase 100% das pessoas que nos procuram relatando esses casos, nós conseguimos evitar que a vítima caia no golpe, justamente por que demonstramos que são situações criminosas”, finaliza.

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