InícioMunicípiosCamargoBens da Fertimar serão leiloados para pagar credores

Bens da Fertimar serão leiloados para pagar credores

Uma decisão publicada no dia 16 de abril de 2019, pelo juiz da 2ª Vara Judicial da Comarca de Marau, decretou a falência da Fertimar Comércio de Cereais Ltda e Comércio e Representações Fertimar Ltda. Sendo que em 23 de abril do mesmo ano, uma nova decisão do juiz Marcel Andreatta de Miranda, determinou a indisponibilidade dos bens dos sócios gerentes ou administradores das empresas falidas.

 

Desde então, bens da empresa e sócios estão sendo apreendidos para a venda em leilão, para o pagamento das dívidas da empresa.  O leilão ocorrerá no dia 20 de novembro, às 14h, no depósito do Guincho Rizzoto, na Rodovia ERS324 na Perimetral, próximo ao trevo de saída para Nicolau Vergueiro, em frente ao silo do Ferlin, em Marau. Caso os bens não sejam arrematados nessa primeira data ocorre o segundo leilão no dia 30/11/2020, às 14h.

 

O leilão será conduzido pelo Leiloeiro Antônio Ricardo de Lara para participar é necessário realizar um pré cadastro até quinta-feira, 19 de novembro, através do e-mail arlaraleiloeiro@gmail.com ou através do telefone (54)3342-5157. Qualquer interessado poderá participar do leilão.

 

De acordo com o advogado Daniel Dallacort, representante dos produtores que tiveram danos causados pela Fertimar, está sendo leiloados veículos, caminhões e carretas, com a avaliação total de bens em R$593.269,00.

 

“O valor arrecadado será utilizado para pagar os credores na ordem de classificação de crédito. Neste momento o que tem prioridade são os créditos trabalhistas, até o limite de 150 salários, créditos com garantias reais, créditos tributários, créditos com algum privilégio e, por fim, os quirografários, que são a maioria dos produtores rurais”, explica o advogado.

 

A sobra para pagamento dos produtores rurais que possuíam soja ou milho depositados com a Fertimar será divida igualmente entre todos que possuem este crédito.

 

Estima-se aproximadamente 700 produtores que foram lesados e fazem parte do quadro de credores. No momento ainda não há como estimar o valor que cada um receberá, pois ainda não foi autorizada a avaliação dos imóveis da empresa que serão leiloados futuramente e que estão em nome dos sócios falidos.

 

Os próprios municípios onde a empresa atuava também sofreram com a perda de arrecadação após a falência. “É bastante preocupante. Inúmeros produtores foram lesados, as economias evaporaram, além dos sócios proprietários que exerciam atividade na base da confiança e passavam a impressão de ser uma empresa sólida e de confiança”, conta o advogado.

 

Dallacort explica que um processo de falência é sempre melindroso este, em especial, tem muitas situações a serem apuradas, como desvio de patrimônio, que leva muito tempo. “Porém não podemos deixar de atuar e cobrar das autoridades a responsabilização de cada um. O prejuízo material, neste momento não temos como apurar. pois o prejuízo imaterial é incalculável. Muitos produtores guardaram suas economias ali e hoje não podem ter acesso ao fruto de seu trabalho”, finaliza.

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