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Chimarrão é tradição, economia e identidade gaúcha

Deputado Giovani Cherini fala sobre a importância da erva-mate e os desafios do setor

Por Carine Pompermaier

O chimarrão é mais do que uma bebida no Rio Grande do Sul — é símbolo de identidade, hospitalidade e tradição. Para o deputado federal Giovani Cherini, autor da lei que instituiu o Dia Estadual do Chimarrão (24 de abril), a erva-mate representa também desenvolvimento econômico, social e ambiental.

“Quando alguém vê uma pessoa com uma cuia na mão, logo reconhece: é um gaúcho cultuando sua tradição”, afirma. Ele lembra com orgulho da aprovação das leis que consolidaram o chimarrão como símbolo.

Cherini também aponta os principais desafios do setor ervateiro: a baixa remuneração ao produtor, a defasagem tributária e a falta de divulgação do potencial da erva-mate, que ele define como “nosso vinho-verde, sem álcool e altamente nutritivo”.

Apesar das dificuldades, há avanços. O deputado cita a Política Nacional da Erva-Mate, o apoio da Emater e a criação de frentes parlamentares em defesa do setor no RS e no PR como caminhos promissores. Ele também defende mais pesquisa científica e a internacionalização do produto: “Nosso chimarrão tem tudo para conquistar o mundo”.

Para os jovens, produtores e empreendedores do setor, Cherini envia uma mensagem direta: “acreditem.”

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