No Brasil, o fenômeno só será visto de forma parcial, e apenas nos Estados mais ao sul do país
Um eclipse solar é um fenômeno que ocorre quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol, ocultando total ou parcialmente a sua luz numa estreita faixa na superfície terrestre, cuja largura não ultrapassa 270 quilômetros.
Um eclipse duplo (Solar e Lunar) aconteceu 23 anos após a ascensão do Rei Sulgi, da Babilônia. Isso aconteceu em 9 de maio (eclipse solar) e 24 de maio (eclipse lunar) de 2.138 a.C.. Porém, tal identificação é menos aceita do que o eclipse de 7300 a.C.. Em 4 de junho de 780 a.C., um eclipse solar foi registrado na China.
Um dos fenômenos mais aguardados do calendário astronômico acontece nesta semana. O terceiro e último eclipse de 2024, previsto para essa quarta-feira, 2, será do tipo anular, quando a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, criando uma sombra que esconde parcialmente o disco solar, formando uma figura parecida com um “Anel de Fogo”.
Mesmo que a maioria do trajeto do eclipse passe sobre os oceanos Pacíficos e Atlântico, uma pequena parcela do caminho será sobre terra, especialmente em regiões do Chile e da Argentina. No Brasil, o evento só será visto de forma parcial.
O eclipse começa no Havaí, no Pacífico Norte, e deve percorrer o céu do oceano até chegar na ilha de Geórgia do Sul, no Atlântico, em uma viagem de mais de 14,1 mil quilômetros.
Onde será possível ver o eclipse solar anular no Brasil
O fenômeno dá as caras por volta das 15h46min (horário de Brasília), no Mato Grosso do Sul, e se despede das terras brasileiras às 18h41min, quando sai do céu do Rio Grande do Sul. No RS, a visualização do eclipse começa às 16h30min.
Quanto mais ao sul do país for, maiores as chances de visualizar o fenômeno. A cidade de Chuí, em solo gaúcho, deve registrar a melhor visibilidade. O céu ficará mais escuro, embora não tanto como durante um eclipse solar total.
Nos municípios paulistas de Bauru e Campinas, a visualização será de 7,74% e 9,04%, respectivamente. Em São Paulo, capital, o índice sobe para 10,45%. Já no Rio de Janeiro, há previsão de 9,53%.
As capitais Belo Horizonte e Campo Grande estão entre as cidades que devem registrar a menor visibilidade, respectivamente, com 3,77% e 4,46%. Em Blumenau, Santa Catarina, o número sobe para 18,39%. Na cidade mais ao sul do Brasil, Chuí, a magnitude máxima será de 0,499, às 17h40.