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Feriado de Sete de Setembro é marcado por manifestações

O feriado de Sete de Setembro, que comemora a

Independência do Brasil mais uma vez não terá o desfile cívico por conta da pandemia. Em Brasília houve apenas uma cerimônia de hasteamento da bandeira com a participação   do Exército, Marinha e Aeronáutica e do presidente Jair Bolsonaro.

Mesmo assim milhares de pessoas estão saindo às ruas para se manifestar a favor e contra o presidente.

Os apoiadores de Bolsonaro protestam contra o Supremo Tribunal Federal e em especial contra o ministro Alexandre de Morais, o magistrado conduz um inquérito para investigar atos antidemocráticos durante os eventos convocados pelo presidente neste Sete de setembro. Os manifestantes carregam faixas com apoio ao presidente e as suas demandas como o voto impresso.

Bolsonaro participou das manifestações na Esplanada dos Ministérios em Brasília, onde discursou aos presentes, onde sem citar nomes atacou o ministro. “Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil. Ou o chefe desse Poder enquadra o seu ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos. Não mais aceitaremos qualquer medida, qualquer ação ou qualquer sentença que venha de fora das quatro linhas da Constituição. Nós também não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos Três Poderes continue barbarizando a nossa população”.

E continuou. “Nós todos aqui, sem exceção, somos aqueles que dirão para onde o Brasil deverá ir. Temos em nossa bandeira escrito ordem e progresso. É isso que nós queremos. Não queremos ruptura, não queremos brigar com poder nenhum. Mas não podemos admitir que uma pessoa turve a nossa democracia. Não podemos admitir que uma pessoa coloque em risco a nossa liberdade”.

Bolsonaro afirmou que vai mostrar uma direção a ser seguida. “Amanhã estarei no Conselho da República juntamente com ministros para nós, juntamente com o presidente da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal, com essa fotografia de vocês, mostrar para onde nós todos devemos ir”.

O presidente estava acompanhado dos ministros da Defesa, Walter Braga Netto; do Trabalho, Onyx Lorenzoni; da Justiça, Anderson Torres, e do vice-presidente Hamilton Mourão.

Após o seu discurso Bolsonaro viajou para São Paulo onde participará da manifestação na Avenida Paulista na tarde desta terça-feira.

Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul também ocorrem manifestações a favor de Bolsonaro. Na tarde de hoje acontecem manifestações em Porto Alegre, Caxias do Sul, Passo Fundo, entre outras importantes   cidades gaúchas.

Manifestantes realizaram atos políticos em pelo menos 10 pontos de rodovias gaúchas nesta manhã. Em alguns deles o tráfego chegou a ser interrompido totalmente por alguns minutos, e em outros, apenas veículos leves eram liberados. As maiores concentrações ocorreram na BR-386, em Nova Santa Rita, e também em Gravataí, junto a RS-118.

Em Gravataí, um grupo ocupou a faixa da direita da RS-118 e acessaram a RS-030 em direção ao centro da cidade. Na BR-290, em Charqueadas, manifestantes se concentram fora da pista, junto ao acesso à RS-401.

Na BR-101, em Osório, cerca de 70 caminhões se estavam parados em um posto de combustíveis, mas não houve bloqueio na rodovia.

Na Serra, a RS-122 teve dois pontos com concentração, um no km 97, e outro no km 64 no acesso ao bairro Forqueta, em Caxias do Sul. No km 153 da RS-453 também teve outro ponto com manifestantes.

Em Passo Fundo, os protestos começaram no trevo entre a RS-324 e RS-135, com máquinas agrícolas e caminhões estacionados na beira de ambas estradas.

Na BR-158, em Cruz Alta, caminhoneiros se concentram no pátio de um posto de combustíveis. No local também não houve nenhum bloqueio da estrada. Em Ijuí, na BR-285, se concentravam no trevo da Havan, na BR-285.

Em Soledade a manifestação foi organizada pela Associação dos Caminhoneiros, que se concentraram às margens da BR-386 na altura do Trevo da Bandeira.

Manifestações contra Bolsonaro

Mesmo que em menor número estão acontecendo também manifestações contra o governo Bolsonaro em todo o País.

O Grito dos Excluídos, manifestação de entidades de esquerda e sindicalistas que acontece há décadas no Dia da Independência, se misturou este ano aos atos de repúdio ao presidente da República.

Os manifestantes portam faixas pedindo a saída de Bolsonaro e também de apoio a Luiz Inácio Lula da Silva.

 

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