InícioDestaqueOperação Rêmora apura suposto crime de corrupção

Operação Rêmora apura suposto crime de corrupção

A Polícia Federal (PF) realizou, na manhã desta quinta-feira, 12, a operação que apura o suposto esquema de corrupção envolvendo a empresa Smart Tecnologia em Comunicações, o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Rio Taquari (Consisa VTR) e a prefeitura de São Leopoldo, no Vale do Sinos.

Na investigação a PF apurou indícios de que a empresa teria pago propina para vencer o pregão para ser a fornecedora das telas interativas nos registros do Consisa VTR. A empresa também articulou, de forma fraudulenta para que a prefeitura de São Leopoldo aderisse a ata, comprando 74 telas, no ano de 2021, no valor de R$2,3 milhões.

Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão além de ordens de bloqueio de valores. Entre os alvos das investigações estão o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano Carlos Rafael Mallmann, Marcelo Augusto Mallmann, que tem cargo em comissão alocado no gabinete do governador do Estado do Rio Grande do Sul, e o diretor administrativo e financeiro da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), Cliver André Fiegenbaum. Os três não atuavam no governo estadual à época dos fatos.

Conforme a apuração, feita a partir de elementos reunidos na 1ª fase da Operação Rêmora, deflagrada em março, Carlos teria recebido valores de representantes da Smart para facilitar a classificação da empresa no pregão da ata de registro de preços do Consisa. Em 2021, Carlos era assessor jurídico do consórcio e os representantes da empresa eram Marcelo e Cliver.

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