Com a perspectiva de ser um celeiro de oportunidades e inovações voltados para a agricultura familiar, a solenidade oficial do início da Expoagro Afubra na manhã desta terça-feira, dia 25, em Rio Pardo, teve diversas manifestações sobre a securitização, a irrigação, o seguro agrícola e os extremos climáticos. A abertura dos portões do evento, na localidade de Rincão Del Rey, teve a presença vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, que acompanhou as manifestações, com a presença de outras autoridades e lideranças políticas.
Souza destacou que o governador, Eduardo Leite, está justamente nesta terça-feira em Brasília tratando de vários temas importantes para o agronegócio gaúcho. No evento, ressaltou ainda que o tabaco é a segunda commodity mais exportada do Rio Grande do Sul, atrás apenas da soja, gerando emprego diretamente para 70 mil famílias gaúchas. Acrescentou que a safra de tabaco será 4% maior em área plantada e 20% por cento maior em produtividade mesmo com os eventos climáticos adversos.
“ Uma safra mais um vez que mostra a resiliência, o laboro do povo gaúcho e tecnologia tem conseguido suplantar dificuldades “, afirmou o vice-governador.
Conforme Souza, as dificuldades estão na mesa do governador, referindo-se também sobre as consequências da estiagem. “Ontem tivemos um almoço as principais lideranças do agronegócio porque o RS vive mais uma vez um momento que precisa de um olhar diferenciado por parte do governo federal “, sublinhou, acrescentando que o RS não acompanha a performance recorde da safra de verão nacional e citando que as consequências da estiagem no Estado vão avançar para o inverno.
O presidente da Associação Fumicultores do Brasil, Marcílio Laurindo Drescher, destacou que a entidade, além da defesa do setor, sempre teve o compromisso da diversificação e que a agricultura familiar quer segurança para seguir produzindo e garantindo os alimentos na mesa dos brasileiros. “Aqui, nesses quatro dias, o agro entra em sintonia”, assegurou, referindo-se aos debates do sentimento do setor em relação aos problemas atuais para o agro gaúcho.
“Nós não queremos esmolas, mas o direito de estabilidade para produzir. Precisamos ter qualidade de vida a quem produz comida. A juventude rural também não pode ser esquecida para que tenhamos sucessão no campo”, exclamou.