Às 13h30min desta sexta-feira, 23 de agosto, a Praça Prefeito Genoíno Dallé, de Anta Gorda, receberá o Fogo Simbólico, também chamado de Centelha da Pátria, para dar início às comemorações da Semana da Pátria. Em caso de chuva será no Ginásio da Afumag.
Serão responsáveis pelo hasteamento e homenageados: a professora Maristela Piccoli Benvenutti, a gestora do Hospital Padre Catelli Sandra Bresciani e o professor Hugo Gheno. Autoridades civis, políticas e eclesiásticas, bem como, toda comunidade devem se fazer presentes.
Neste ano, o tema nacional das celebrações é “O Centenário da União de Escoteiros do Brasil” e o tema regional será “Os 40 anos do Batalhão Suez e sua participação na primeira e mais longa Missão de Paz da ONU”. Já em Anta Gorda, o que norteará as celebrações será o tema “Voluntários: atitudes de cidadania para o bem comum”.
A escolha do tema se deu em razão de que o Rio Grande do Sul passou por momentos de extrema provação dos mais leais sentimentos: resiliência, fraternidade, voluntariado e sobretudo, atitudes que enlevam o valor do bem comum. Houve a pandemia da Covid-19 em 2020 e 2021, a qual foi superada; em 2023 e neste ano o Vale do Taquari e todo o Rio Grande do Sul enfrentaram uma das maiores enchentes e desastres naturais dos últimos anos, onde a resistência das pessoas, comunidades e todos os cidadãos foram postos à prova, assim como a prática do voluntariado.
Em Anta Gorda inúmeras são as comunidades e entidades que se mantém devido ao trabalho voluntário, e em 2023, teve um papel importante nos municípios vizinhos atingidos pela enchente.
Um pouco sobre o Escotismo (escoteiros)
A Promessa Escoteira é um compromisso voluntário e pessoal com a Lei Escoteira, ou seja, com um conjunto de valores inclusivos e compartilhados que são a base de tudo o que o escoteiro faz e de como ele quer ser. Através da promessa, cada escoteiro toma uma decisão consciente e voluntária de adotar a Lei Escoteira, comprometendo-se a fazer o melhor possível; de usá-la como código de comportamento individual e social; e de assim assumir a responsabilidade por seu desenvolvimento pessoal. Realizar a Promessa Escoteira é o primeiro passo simbólico no processo de autoeducação.
A Lei Escoteira é um código de vida positivo através do qual o Escotismo propõe seus valores universais aos jovens, de maneira concreta e prática. Os valores contidos na Lei Escoteira e adotados através da Promessa Escoteira moldam os jovens em seu comportamento e em sua vida de grupo. Ao longo de sua jornada no Escotismo, o entendimento dos jovens sobre a Promessa e a Lei Escoteira irá evoluir e significar cada vez mais para eles. Essa jornada de aprendizado é uma parte determinante do desenvolvimento intelectual, emocional, social e espiritual vivenciado através do Escotismo e evidência seus princípios fundamentais.
O Movimento Escoteiro foi fundado em 1907 por Robert Baden-Powell, na Inglaterra. Baden-Powell aproveitou os elementos positivos de camaradagem, iniciativa, coragem e autodisciplina presentes na sua vida militar, bem como, técnicas que seriam úteis no desenvolvimento dos jovens para criar um novo movimento educacional.
O símbolo do Escotismo é a flor-de-lis, desta forma, devem ser homenageados com o recebimento de uma flor-de-lis: a diretora do ESI – Colégio Santa Teresinha, irmã Zenaide Brugnera Mezzomo; a diretora da Escola Estadual Sagrado Coração de Jesus, Simone Baldi; o diretor da Escola Estadual de Ensino Médio São Carlos, César Cittolin; a diretora-executiva da Associação Beneficente Padre Hermínio Catelli, Sandra Bresciani; e o presidente da Paróquia São Carlos e assim representando todas as comunidades do interior, Rosandro Chiamulera.
Os Boinas Azuis da Paz
O Batalhão Suez foram 20 contingentes do Exército Brasileiro enviados ao Oriente Médio como parte das Forças de Paz da ONU no conflito existente entre o Estado de Israel, o Egito, e seus vizinhos árabes a partir de 1956. Cerca de seis mil homens do Exército Brasileiro participaram. O retorno definitivo das forças ao Brasil se deu em 13 de junho de 1967, após a Guerra dos Seis Dias. Em 1988, as Forças de manutenção da paz das Nações Unidas receberam a outorga do Prêmio Nobel da Paz – Os Boinas Azuis da Paz.