Na última sexta-feira, 01 de setembro, um grupo de 43 pessoas, entre associados e não associados do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Anta Gorda, viajou para Esteio para prestigiar a Expointer. A viagem foi organizada pelo STR e teve apoio da Sicredi, que tornou acessível o custo para os participantes.
O presidente do STR, Joelmo Balestrin, avalia a viagem. “Teve uma boa procura, o ônibus lotou e tínhamos inclusive, mais seis pessoas na espera, caso abrissem vagas. Cada um ficou à vontade para visitar o que fosse do seu interesse na Expointer e na volta ouvimos relatos positivos, principalmente quanto às novas tecnologias e novos maquinários. Eu, particularmente, aproveitei para visitar o setor do gado leiteiro, onde tenho amigos e pude revê-los. Inclusive, parabenizo a família do Paulo Ferraboli pela conquista nas categorias Vaca Jovem e Vaca Adulta no concurso leiteiro, sendo que conseguiram ganhar um carro pela segunda vez”, declarou. “Enfim, no meu ponto de vista foi uma viagem muito produtiva, foi um dia que valeu a pena”, acrescentou.
Quanto ao setor leiteiro, Balestrin avaliou: “A Expointer se superou na questão do público, mas quanto aos expositores do setor leiteiro não era o mesmo clima, não era o mesmo ânimo. Nessas pessoas se via um semblante de preocupação. O setor leiteiro já passou por muitos momentos difíceis, mas esse é totalmente diferente, pois estamos passando pelo inverno com o preço muito baixo pago ao produtor. É um momento de incertezas e todos que estavam lá comentavam sobre isso, que não sabem o que vai ser do leite do Rio Grande do Sul e no Brasil. Se os governantes esperarem mais para tomar medidas, será tarde. Muitos produtores de leite já desistiram e quando isso acontece não retornam mais à atividade. É triste, porque muitos desses produtores fizeram altos investimentos e têm contas para pagar”, lamentou.
Balestrin encerra: “Nós do STR estamos lutando junto ao produtor, já estivemos em manifestos, o Governo Federal divulgou algumas questões onde aumentou as alíquotas das importações, mas são medidas que não ajudam em praticamente nada. O que mais vem incomodando a cadeia leiteira é a entrada do leite em pó no Brasil”, pontuou.