Para o patriarca da família Faller, o pai deve ser exemplo para os filhos
Neste domingo, 8 de agosto, se comemora o dia dos pais, mas mais do que comemorar e parabenizar, é um dia para agradecer aqueles que educam e orientam os filhos para que eles estejam preparados para a vida pessoal e profissional.
Para o fontourense Adonis Faller, pai de três filhos, Larissa Casagrande Faller, que é jornalista e mora em Santa Maria, Guilherme Casagrande Faller e Vinicius Casagrande Faller, essas datas devem ser valorizadas, mas para os pais que realmente se preocupam com os filhos. “É uma data que nós devemos valorizar, assim como o Dia das Mães e o Dia das Crianças. Mas, é para aquele pai que pensa como um pai, e não apenas como um ‘sofrenildo’ e espera sempre pelos outros, e não faz nada para melhorar a sua vida e a dos filhos”.
Ele complementa: “O pai tem mais experiência e deve tentar ajudar o seu filho, a função tua como pai é fazer com que aquela pessoa que você botou no mundo se torne um ser humano com foco, com o objetivo, com propósitos. Pois a vida não é fácil pra ninguém, então precisamos arregaçar as mangas e fazer o que é preciso”.
Ser exemplo para os filhos
Faller afirma que ele e a esposa, Neri Casagrande Faller, sempre procuraram educar os filhos por meio do exemplo. “Ser pai é num determinado momento pensar em ser exemplo para os filhos, exemplo significa fazer as coisas acontecerem. Se você fizer o melhor que pode, os filhos começam a ter noção do que é certo, aqui adotamos essa política, e assim nossos filhos foram crescendo com o exemplo de trabalho, luta e honestidade”.
Para o pai é importante preparar os filhos para que a família e os negócios possam ter continuidade, essa foi uma preocupação sua desde cedo. “Quando se fala em crescer devemos ter em mente que a gente não vai durar para sempre. E alguém vai ter que continuar a história da família, aí se pensa em sucessão e essa sucessão pressupõe fazer com que as outras pessoas tenham condições de fazer aquilo que tu aprendeste a fazer. Eu aprendi estudando, aprendi com outras pessoas e sempre procurei transferir conhecimento para os meus filhos”.
Sucessão
A família Faller tem uma indústria ervateira e também empreendimentos na agricultura, o pai conta que a sucessão foi feita de uma maneira tranquila e pensada. “Meus filhos sempre me acompanharam no trabalho, conheceram todos os setores da indústria e na agricultura. Com o tempo eu me afastei e deixei eles continuarem os negócios. Durante um tempo o Guilherme e o Vinicius trabalharam juntos, mas depois eles decidiram cada um cuidar de uma coisa, conforme os seus conhecimentos, e está dando muito certo”.
Mas Faller salienta que para a sucessão dar certo é preciso valorizar o trabalho dos filhos. “Muitos jovens trabalham com os pais e ficam dependendo de mesada, e quando os negócios não vão bem nem a mesada tem. Essa pratica não dá certo, para que a sucessão tenha sucesso os filhos têm que ser parceiros e valorizados, tendo o seu rendimento certo”.
Seguir o legado do pai
Guilherme e Vinicius falam com orgulho do pai e salientam que levam o exemplo dele não só no trabalho, mas na vida. “Do nosso pai levamos o exemplo de seriedade e honestidade na vida e nos negócios, de trabalho e determinação, isso foi o que aprendemos com ele”.
Para Guilherme, é preciso seguir o legado do pai. “A ervateira não começou hoje, ela tem uma história de 68 anos, e nós procuramos manter o que aprendemos com ele e, claro, passar para frente os valores para que essa bonita história continue”.
Mas o exemplo para os filhos não é apenas nos negócios, mas também com o tratamento com a família. “Claro que admiramos nosso pai como empresário e empreendedor, mas não é só isso que aprendemos com ele. Eu procuro sempre seguir o seu exemplo como pai, na orientação dos meus filhos. Quero seguir sempre a união da nossa família”, afirma Vinicius.
Ele acrescenta: “Para nós o mais importante é a família, claro que os negócios são importantes, mas discutimos tudo entre nós, e se algum empreendimento oferecer algum risco a nossa convivência ou a harmonia da família, não levamos em frente. Esse foi, ao meu ver, o principal ensinamento do nosso pai, e quero levar para a minha vida”.