Por Fabiana Borelli
A direção e a coordenação pedagógica, do Instituto Estadual Ernesto Ferreira Maia, de Fontoura Xavier, vem trabalhando para que a escola receba dois novos cursos profissionalizantes, na modalidade pós médio.
A diretora da Ernesto, Eliane Rosa Baptista, explica como se iniciou esse processo. “Nós temos vários espaços ociosos no turno da noite, então conversando com a vice-diretora Luciana Dartora e com a coordenadora pedagógica Jairiane Valler, tivemos a ideia de buscarmos cursos profissionalizantes. Então fizemos uma reunião com autoridades e com o coordenador de Educação da 25ª CRE Alessandro Nunes da Costa, que nos colocou que poderíamos conseguir dois cursos”.
Eliane explica que seriam duas turmas e que a comunidade vai auxiliar na escolha dos cursos. “Seriam duas turmas, a durabilidade dos cursos deverá ser de um a dois anos, depende do curso. Só que a gente gostaria de ouvir as autoridades, empresários e a comunidade em geral. Pois não adianta a gente batalhar e trazer um curso ter uma turma e não ter mais alunos nos próximos anos”.
E explica. “Para que essa decisão seja a melhor possível estamos com uma pesquisa online onde todos poderão votar no curso que preferem que sejam implantados na nossa escola. E os dois mais votados serão disponibilizados para a nossa comunidade, mas também para municípios da região”.
Na última sessão da Câmara de Vereadores a diretora acompanhada de Luciana e Jairiane estiveram presentes para pedir apoio aos vereadores quanto ao projeto. “Hoje estamos aqui para apresentar o projeto, e pedir o apoio de vocês na divulgação da pesquisa, temos uma semana para votação e precisamos do engajamento de todos”.
Modalidade
Os cursos serão na modalidade pós-médio, onde os alunos já cursaram o ensino médio e buscam uma formação profissional.
A diretora afirma que a intenção é proporcionar um curso que não tenha na região. “Queremos um curso que não tenha nos arredores para que tenha visibilidade, então de e esse curso não é só para quem sai do ensino médio, qualquer um poderá realizar matrícula e fazer o curso. Qualquer pessoa mesmo que não esteja estudando pode fazer. O que queremos é que seja um curso técnico que seja útil para a comunidade, que possa gerar um impacto econômico com a geração de emprego e renda”.
A coordenadora pedagógica explica que os cursos podem ser aproveitados pela comunidade local. “A intenção com os cursos é de que eles sejam utilizados no nosso comércio, na indústria, no agronegócio, enfim nos mais variados setores da nossa economia”, afirma Jairiane.
Já Luciana salienta que o Técnico em Agronegócio seria um complemento ao curso oferecido pela Escola Getúlio Vargas. “Deixamos claro desde já que nosso curso não compete com o oferecido na Getúlio Vargas, lá eles aprendem as técnicas agrícolas, como produzir, e nós vamos trabalhar a gestão, ou seja, é um complemento para o que eles cursarem no ensino médio”.
A pesquisa
A pesquisa iniciou na terça-feira, 19 de abril, e se estende até o dia 26 de abril. A comunidade poderá escolher entre os seguintes cursos: Técnico em Secretariado – duração de um ano; Técnico em Agronegócio – duração dois anos; Técnico em Eletrotécnica – duração dois anos; Técnico em Computação Gráfica – duração um ano e meio e Técnico em Eletromecânica, com duração de dois anos.
A comunidade pode votar pelo seguinte link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeljo7wbCDb1SiPd0xNT1HP0bAOpvMSCu4li0SS0L–S6jJNg/viewform?usp=sf_link .