A primeira semana de julho é a Semana do Cooperativismo e o dia 3 de julho é o Dia Internacional do Cooperativismo.
Nos últimos tempos pré-pandemia muitas pessoas viviam a sensação de que tinham tudo o que precisavam. Tinham dinheiro, condições, facilidades para tudo, contato só com quem interessava e não precisavam de mais ninguém e nem de nada.
No entanto, a chegada da pandemia nos esfregou na cara o quanto somos frágeis e o tanto que precisamos do outro, gostemos, simpatizemos com ele, ou não.
Muita gente está entendendo que não vai conseguir viver em uma bolha eterna, e que precisa da colaboração dos outros. Porém, muitos outros ainda resistem à ideia e acham que devem fazer valer apenas os seus interesses e isso tem gerado muitos conflitos sociais.
Os sistemas cooperativos formalmente implantados na região têm em seus DNAs a essência da solução de uma necessidade. Por exemplo, a distribuição eficiente de energia elétrica, a disponibilidade de crédito aos produtores rurais e empreendedores, e o reinvestimento de recursos na mesma região de captação, bem como a organização de cadeias produtivas relevantes como a produção de suínos, aves e leite, entre outras atividades.
O cooperativismo pode ser empregado nas mais diversas atividades e formas. Baseado apenas na essencial ideia de que todos devem adotar uma postura semelhante para que todos possam ser privilegiados de igual forma, provendo-se assim, o bem comum e o desenvolvimento de um setor, de uma região e de uma população, pela conquista de oportunidades que dantes, de forma isolada, não seria possível.
O cooperativismo antes de mais nada é uma forma de pensar, é um jeito de ser. É preciso abrir mão do egoísmo, do eu em primeiro lugar. Para pensar no nós, pensar em colocar o outro se não em primeiro lugar, colocar pelo menos no mesmo lugar que o eu. Lado a lado. É possível? Cabe?
Muitas experiências provam que sim, que cabe, e que essa pode ser a solução mais viável e inteligente. Porém, é preciso esforço e boa vontade.
A prática precisa ser diária, desde as pequenas atitudes, até às grandes decisões. Desde dividir o último pedaço de pão até a análise do impacto gerado por cada decisão adotada.
Cooperação também é um estado de espírito, quando nos sentimos dispostos a cooperar, a ajudar, a fazer parte, também nos sentimos mais prestativos, úteis e colaborativos. É o sentimento de fraternidade, de fazer parte, de igualdade que se expande. Aqui não somos nem menos, nem mais do que ninguém. Somos iguais. Temos anseios, sonhos, vontades e necessidades.
Não precisamos passar por cima de nada e nem de ninguém, todos podemos chegar onde queremos, cooperando com os outros e contando com a cooperação alheia.
Vale a pena reavaliar e apostar na cooperação. Afinal, nunca foi tão relevante como agora cooperar. A epidemia não acabou. E este também não será o último desafio que a humanidade vai enfrentar.
Cooperação também é um estado de espírito. Quando nos sentimos dispostos a cooperar, a ajudar, a fazer parte, também nos sentimos mais prestativos, úteis e colaborativos. É o sentimento de fraternidade, de fazer parte, de igualdade que se expande. Aqui não somos nem menos, nem mais do que ninguém. Somos iguais. Temos anseios, sonhos, vontades e necessidades.