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Jovem tira 980 pontos na redação do Enem

Por Carine Pompermaier

 

Com apenas 18 anos, a jovem Maria Eduarda Borsatto Baldissera, é a prova de que com dedicação e esforço se chega à conquista.

Ela relata que desde o ano de 2020 faz as provas do Exame Nacional do Ensino Médio. “Em 2020 eu fiz o Enem, mas não tive uma nota muito boa. Passei, então, a me dedicar mais, procurar vídeos no YouTube e textos motivadores para ler. Em 2021 novamente fiz a prova e tirei 860 na redação. Ao final do Ensino Médio, em 2022, estudei ainda mais sobre os possíveis temas que poderiam cair na redação do Enem, fiz a prova e recebi a notícia que tinha tirado 980 pontos”, conta.

“Foi um tema que eu tinha estudado, sobre os povos indígenas, e deu tudo certo, pois era um assunto que eu dominava. Citei vários pensadores e vários dados que contribuíram muito para minha nota. Além disso, em Matemática tirei quase 700 pontos e nas outras áreas fiquei na média 500, 600 pontos”, declara.

Maria Eduarda enfatiza que sempre estudou em escola pública. “Desde os meus seis anos até os 18 estudei no Instituto Felipe Roman Ros. Quando soube do resultado da prova foi inacreditável, pois sabemos que uma escola pública não tem o mesmo preparo que uma escola particular ou um cursinho. Liguei para minha mãe na hora”, recorda.

Com a nota, a jovem ressalta que tentará uma bolsa de estudos. “Já estou ingressando na faculdade no curso de Farmácia. A universidade escolhida foi a UPF, de Soledade, sendo que vou e volto todos os dias”, frisa. Questionada sobre o que a motivou a escolher tal área, ela responde: “Quando minha mãe abriu a Farmácia Bem Estar junto com a Franci eu não queria nem ouvir falar desse assunto, mas passei a ajudar a atender, guardar mercadorias e fui criando gosto. Hoje não me vejo em outro lugar a não ser dentro de uma farmácia. Gosto do contato com as pessoas e de aprender cada vez mais sobre esse universo. Tenho certeza que vou gostar bastante desse curso”, declarou.

Ela concluiu ressaltando seu esforço. “Esse resultado foi 100% meu. Minhas professoras ajudaram, é claro, mas eu que tomei a iniciativa de estudar, ir atrás. Eu sempre gostei de ir além, me destacar nos estudos e com isso a confiança em mim só aumenta. Espero que se abram muitas portas na vida acadêmica e profissional”, pontuou.

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