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Processo contra a empresa Fertimar segue em andamento

Lideranças da região se reuniram para informar como está a ação judicial

Mesmo tendo se passado alguns anos, os produtores que sofreram as perdas para a empresa Fertimar, não perdem as esperanças de reaver, nem que seja uma pequena porcentagem, daquilo que foi perdido. Fazendo frente aos agricultores da região, o vereador Claudemir Lodi não deixa que essa história caia em esquecimento.

Estiveram reunidos o Promotor de Justiça, Bruno Bonamente, o Delegado da Policia Civil, Norberto Rodrigues, o Inspetor da Delegacia de Vila Maria, Elias Bertoqui, o Administrador Judicial, Bruno Possebom, a Prefeita de Camargo Jeanice Fernandes, o Vice-Prefeito João Carlos Lodi, assim como com o prefeito de Vila Maria, Maico Serafino Betto e o vereador de Camargo, Claudemir Lodi, representando os agricultores, onde foi solicitado providências, bem como requerido esclarecimentos sobre o andamento do processo de falência.

Em entrevista, o vereador Lodi, que sempre esteve à frente e representando os agricultores lesados pela empresa e é um dos idealizadores deste encontro, fala sobre o andamento do processo. “O que eu não estava aceitando é que o processo estava um pouco parado, muito quieto, não vinham notícias. Então eu quis que essas autoridades estivessem na frente do promotor, do delegado e do inspetor para que houvesse essa conversa, esclarecendo em que pé anda a situação do nosso processo, cruzando informações. A reunião foi válida, há uma luz no final do túnel, o processo está andando, nunca parou. É bom estar a par e informado de como tudo está sendo feito”, diz o vereador.

O processo civil está em andamento, mas há lentidão, podendo levar anos ainda para que se tenha alguma resolução mais concreta. “Sabemos que todos irão receber, mas estamos cientes de que o que foi perdido não será recuperado. Talvez uma pequena parte, cerca de 20% para cada produtor lesado”, explica.

O vereador promete não desistir

Sendo um dos produtores mais lesados pela empresa na época de sua falência, o agora vereador, busca meios e orientações de levar este caso à diante. “Eu que sempre estive a frente, estou brigando por uma solução. E agora como vereador, com mais força política, eu consigo estar diante de prefeitos e do promotor buscando por respostas para esta questão. Da minha parte eu não irei desistir”, fala, ao continuar.

“Algumas pessoas já me disseram que eu estou perdendo o meu tempo, mas eu sou dos que lutam até o fim. Não importa o resultado, eu quero ver o processo concluído e quem lesou a comunidade, ser responsabilizado”, explana.

São centenas de produtores, famílias e pessoas lesadas desde a falência da empresa Fertimar. Acredita-se que em torno 700 pessoas tenham de alguma forma sido prejudicadas. O vereador acredita que após essa conversa muitas dúvidas tenham sido esclarecidas. “O promotor do caso nos garantiu que nada relacionado à Fertimar fica parado em sua mesa, tudo está andando. Sabemos que a justiça é lenta, mas não está parada”, continua Lodi.

“Não podemos deixar esse fogo apagar, é preciso sempre ir mexendo para mostras às pessoas que não há desistência e que vamos até o fim. Alguns desistiram, outros desanimaram de esperar, alguns ainda se revoltam, mas eu sei que a minha parte eu estou fazendo. Eu não ganho nada a mais para me envolver, mas eu luto por todos nós, venham elogios ou críticas, o meu esforço é pelo coletivo”, diz.

Bens leiloados estavam sucateados

Em dezembro de 2020 houve um leilão de bens da empresa Fertimar, mas não houve retornos financeiros devido ao sucateamento das máquinas leiloadas. “É nítido o descaso e o desmanche que fizeram em cima dos caminhões que foram a leilão. Inclusive estamos tentando que o prédio antigo da empresa seja leiloado, afinal ele está na entrada na nossa cidade. É muito triste, ter como referência do município um prédio com péssimas recordações e em total estado de abandono”, continua.

O vereador relata que segundo o promotor, muito do que foi perdido não será recuperado, sendo necessário tentar amenizar os prejuízos. “Infelizmente é normal, em casos de falência, ver os antigos donos das empresas abrirem novos empreendimentos, andarem com belos carros. Isso pode chocar quem foi lesado, mas isso me dá mais forças para continuar até o fim”, fala Lodi.

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