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Propriedade passa de geração em geração

O bisneto de italianos que migraram para Anta Gorda pretende continuar o legado da família

A família Testa, da Linha Contini, interior de Anta Gorda, é um exemplo de sucessão familiar. A propriedade está na família desde que os avós do agricultor Celito Testa chegaram da Itália.

Testa é casado com Marilsa Testa e tem um filho, Diego Testa, 35 anos, ele conta um pouco da história da família. “Eu sempre trabalhei na agricultura, meus avós que vieram da Itália passaram a propriedade para meu pai e eu continuo tocando ainda e espero passar para o meu filho”.

O agricultor conta que sempre viveu na propriedade. “Eu nasci nessa propriedade, a casa era em outro local, os nonos quando vieram da Itália foram perto da sanga, porque tinham que ter água. Com o passar dos anos foram abrindo estradas a picão. Meu pai era o nenê da família, ficou aqui e eu também fiquei”.

Trabalho e sucessão

Na propriedade dos Testa as atividades são variadas, o agricultor conta que apenas ele e o filho tocam a propriedade. “Trabalhamos com várias coisas aqui na propriedade, milho, erva-mate, fumo, noz pecan. Trabalhamos eu e o meu filho, e quando nos apertamos com o serviço pagamos alguém para ajudar”.

Ele complementa: “Eu fico feliz e orgulhoso em ter o meu filho aqui, estou vendo que vai continuar porque ele gosta de trabalhar na roça, então acredito que vai para frente. Hoje é mais fácil de trabalhar na lavoura, com a mecanização o trabalho é facilitado, não é como antigamente que era tudo no picão e na enxada. Acredito que por isso os jovens se animam em ficar na roça”.

Diego afirma que ter a confiança do pai é muito importante e que gosta muito do que faz. “Para mim é muito bom ter a confiança do meu pai e continuar a propriedade que meus bisavôs começaram, e passaram para meus avós e meu pai. Não tenho medo de tocar o trabalho, sempre gostei da roça, até sai por um tempo para trabalhar fora, mas fiquei um ano e voltei”.

O jovem afirma que tem muito orgulho do pai e quer continuar o seu trabalho. “Já sou casado e não pretendo sair daqui, minha esposa Mariane Fiorentin não trabalha na propriedade, mas aqui pretendemos ficar. Quero continuar o legado do meu pai, agora é só manter a propriedade, que já tem uma boa estrutura, e eu procuro sempre inovar. Tenho muito orgulho do meu pai, pois ele me ensinou tudo o que eu sei, para seguir nessa profissão”.

Ele finaliza: “Estamos colocando também um pesque-pague para diversificar as atividades, em breve vamos receber as pessoas que quiserem pescar”.

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