InícioRuralValorizando a produtor e apostando na tecnologia

Valorizando a produtor e apostando na tecnologia

Proprietários da Natufolha contam como é estar em um dos setores mais concorridos da região
e apresentar novas propostas tecnológicas envolvendo toda cadeia produtiva.

Por Ana Paula Mello/
Denise Borsatto

São mais de 50 indústrias ervateiras instaladas na região de abrangência do Eco Regional. A matéria-prima é presente em todas as paisagens locais, com a possibilidade de ver ervais desde os centros das cidades até o meio rural.

Para conseguir se manter no setor, empresários tiveram que buscar formas de atrair o consumidor final e ter foco no sabor.
Há 18 meses no mercado, a ervateira Natufolha está alcançando resultados positivos trabalhando com tecnologia e valorizando a mão de obra do produtor.
“Eu sempre digo que não adianta termos as máquinas mais modernas, se a erva-mate que sai da lavoura não tem qualidade. Por isso temos que andar com esses dois pilares em excelentes condições, para que no final haja um resultado positivo”, aponta a sócia- proprietária Magali Fassina Barbizan.
Foco no produtor

Magali explica que existem vários fatores que influenciam na parceria com produtores de erva-mate. A principal delas é o controle dos agrotóxicos e adubação. “Nós cuidamos e controlamos isso, pois sabemos que influencia na qualidade e no sabor do chimarrão”, reflete.
Além disso, a Natufolha busca por meio da valorização,incentivar o plantio e o trato cultural de forma correta. “Quem trabalha conosco sabe o que buscamos”, diz.
A empresária acredita que é preciso criar políticas públicas na região focadas no produtor para garantir a qualidade da matéria-prima.
Desafios do setor
Magali aponta vários desafios para o setor. “A erva-mate deve ser um produto destaque do Rio Grande do Sul, por ser o símbolo da nossa cultura e as indústrias precisam estar sempre buscando formas de garantir isso, focados na qualidade e valorização do produto”.

Inovação

A Natufolha foi uma das primeiras ervateiras a implantarem o sistema de secagem à cavaco por meio de equipamentos de última geração que permitem a temperatura de sapeco e secagem constantes, garantido excelente qualidade no produto final. Tendo também o objetivo de ajudar na redução da quantidade de cinzas geradas no processo. Além de redução na emissão de gases poluentes, uma vez que, no sistema há uma combustão completa do combustível.
“No início não foi fácil, pois tivemos vários testes e também adaptação nos equipamentos, até que conseguimos chegar ao sabor desejável e sem dúvidas satisfazer os consumidores”, diz o sócio-proprietário Delvino Barbizan.
O processo de secagem a cavaco se tornou referência para outras indústrias que também iniciarão o processo. “Ficamos felizes em fomentar e incentivar outras indústrias a também apostarem na tecnologia e melhorias estruturais para valorizar seu produto”.

Magali e Vininho ao lado do filho Lorenzo que também trabalha na indústria

Deixe uma resposta

Digite seu comentário
Por favor, informe seu nome

SIGA-NOS

42,064FãsCurtir
23,600SeguidoresSeguir
1,140InscritosInscrever

ÚLTIMAS